09/12/2014

LAGOS – RUÍNAS DO CICLO PREPARATÓRIO DO ROSSIO S.JOÃO FRUTO DA “DESREGULAÇÃO POLITICA” PRATICADA ATÉ AO LIMITE.

Na qualidade de  Deputado Municipal eleito pelo PSD, escolhi escrever algumas notas sobre as RUÍNAS DO ANTIGO CICLO PREPARATÓRIO DO ROSSIO DE S.JOÃO, por se tratar de uma situação actual e confrangedora com a qual os Munícipes desta cidade têm que conviver sem saber bem porquê!...
A recuperação do antigo ciclo preparatório (na altura) custava à autarquia cerca de 4.000.000 Euros (Quatro milhões de euros), a nova Escola Tecnopolis, que veio substituir o ciclo preparatório, custou cerca de 11.000.000,00 Euros (Onze milhões de Euros): O terreno: 4.600.000,00 Euros, a escola 4.674.999,50 Euros, as infra-estruturas 1.200.000,00 Euros, o projecto das mesmas 70.746,00 Euros, trabalhos a mais 10.797,57 Euros e falta o valor do projecto da obra), com a agravante que ficamos com um equipamento abandonado, vandalizado e que qualquer intervenção que seja lá efectuada irá trazer mais custos para a autarquia.  

Esta situação é reveladora que a estratégia de desenvolvimento que o  Partido Socialista  escolheu para Concelho foi assente num planeamento constantemente ignorado ou (mal previsto), cujo resultado está à vista de todos os Lacobrigenses… Diria que temos equipamentos, mas o preço que pagamos é cerca de duas vezes mais!

O caso em torno da deslocalização do antigo ciclo preparatório para a Tecnopólis é a confirmação de que “desregulação política” existe, está identificada e foi praticada até ao limite, com custos onerosos para os cidadãos Lacobrigenses. Mas poderíamos também considerar a relação custo beneficio  do parque de estacionamento do anel verde, obra da frente ribeirinha, edifício de serviços do Chinicato agora abandonado, entre outras zonas e equipamentos no Concelho que levaram grande parte dos cerca de 480.000.000 (quatrocentos e oitenta milhões de euros) "recolhidos" em 12 anos (receita média anual na ordem dos 40 milhões), ficando ainda uma divida de cerca de 54.000.000 (cinquenta e seis milhões de euros) e cerca de 70.000.000 (setenta milhões de euros) de compromissos… que naturalmente terão e certamente serão pagos!

Hoje constatamos que o tão apregoado desenvolvimento sustentado que “nos venderam” como certo e garantido! não saiu do papel... mas o politicamente grave é que não se ligou aos alertas e nem às propostas da oposição (da esquerda ou da direita). Chego à conclusão que muitos dos protagonistas do “famigerado desenvolvimento de Lagos”, nunca conseguiram entender o significado do termo sustentabilidade, a sua abrangência e sobretudo a sua importância para a cidade, condenando “taxativamente” o presente e o futuro de todos nós por vários anos!

Concluindo que é urgente encontrar uma solução para antigo espaço do ciclo preparatório, considerando que o mesmo deverá ser objecto de intervenção, requalificação, venda e ou demolição…mas assim não pode continuar!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD Lagos
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

“COLÓQUIO SOBRE AS POTENCIALIDADES DA AGRICULTURA” – BENSAFRIM (LAGOS)

Assembleia de União das Freguesias de Bensafrim e Barão de S. João através da Comissão para o Desenvolvimento de Bensafrim e Barão S. João, realiza no próximo dia 13 de Dezembro de 2014 (pelas 15.00 horas) no Estrela Desportiva de Bensafrim o: 

“Colóquio Sobre as Potencialidades da Agricultura”






Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital PSD Algarve

04/12/2014

PSD LAGOS - Sessão de Esclarecimento do Orçamento de Estado em Lagos

Politica participativa perto dos cidadãos.

Portugal acima de tudo!



Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital PSD Algarve

26/09/2014

FREGUESIA DE BENSAFRIM (LAGOS) FOI CONTEMPLADA COM “NOVO ATERRO” MUNICIPAL

O que visitei  hoje em plena Vila Bensafrim, (mais propriamente na Zona Verde, atrás do complexo desportivo) é  uma afronta à cidadania, ao ambiente, a quem paga impostos, ao bom senso… se não mesmo um caso de saúde pública!

Há uma semana atrás fui alertado em Lagos pelos moradores desta zona  para esta situação, comprometi-me na altura que na qualidade de Membro da Assembleia Municipal eleito pelo PSD iria ao local ver o que se passava e consequentemente agir em conformidade, fica o registo fotográfico deste "novo" local de depósito de "lixos":





Se não se pode recolher todos os dias, então faça-se ou improvise-se uma zona de transferência para que os Munícipes e a Junta de freguesia possam depositar em condições controladas os “lixos” que lá costumam colocar, agora assim não!

Faltou apenas referir que foram vistos neste local, pelos concidadãos que moram nesta zona, umas ratazanas do tamanho invulgar que julgaram ser coelhos vindos da reserva de caça que faz “fronteira” com a dita lixeira. Fica o registo em 25 de Setembro de 2014…Aguardamos a acção de limpeza e fiscalização dos serviços competentes!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado municipal eleito pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

23/09/2014

COMO ABORDAR O CONFLITO LABORAL (na administração pública!)

O que é o conflito (laboral)?
«Conflito é o processo que começa quando uma parte percepciona que frustrou a outra ou está prestes a frustrar algo que lhe diz respeito.» por Kenneth Thomas

O conflito (laboral) na administração pública como em outras organizações é determinando por várias variáveis, como formas de estar dentro da organização, em interesses e expectativas ou até mesmos objectivos, tendo sempre como oposição outras formas de estar, outros interesses e expectativas ou objectivos. É na oposição ou no desacordo existente dentro ou entre os trabalhadores, grupos ou equipas de trabalho,  entre serviços, ou unidades orgânicas e politicas, que emerge e se alimenta o conflito (laboral).

Mas o conflito na administração pública faz sentido?
Quando estudamos este tipo organizações (ou para quem as conhece suficientemente bem), muitas vezes a forma como elas estão estruturadas, por si só fomentam e originam potenciais situações de conflito. Ao longo dos anos que trabalho na administração pública e pelo conhecimento que tenho do privado, assim como pela leitura e estudo da temática, consigo identificar neste momento seis causas (factores), que podem originar ou potenciar o conflito (laboral) na administração pública:
1. São geralmente estruturas organizacionais muito "densas e longas", constituídas por trabalhadores que estão interligados por diferentes ou vários níveis hierárquicos. Níveis esses padronizadas por um conjunto de funções e responsabilidades em muitos situações muitos estáticos, rotineiros e com deficiências no plano do planeamento e gestão estratégica (não se sabe bem quem manda em quem) o que por si só potencia a inercia organizacional e o aparecimento do conflito laboral;

2. Um segundo fator é que quando existe um grande distanciamento hierárquico vão aumentar os problemas de comunicação organizacional, quase sempre ao nível da perda e da partilha da informação e consequentemente problemas ao nível do desempenho organizacional, potenciando o ruído (o dois que disse) e consequentemente o conflito laboral;

3. Quando deparamos ou encontramos uma estratégia organizacional (visão, missão, valores e objectivos) que esteja mal definida, que seja omissa e com uma deficiente implementação, podemos estar perante um "iminente colapso organizacional". Que entre vários aspectos poderá provocar o que apelido de "choque hierárquico" e consequentemente o "deixa andar" das diferentes estruturas e serviços. Esta situação é altamente negativa e prejudicial para para qualquer organização e com implicações aos diferentes níveis e sobretudo com reflexo no relacionamento entre trabalhadores potenciando com isso o conflito laboral;

4. Os interpretação dos recursos humanos sobre a organização onde trabalham vai sempre além do um simples local de trabalho e isto é incontornável. Vezes sem conta são transportados para o local de trabalho, problemas pessoais, conflitos extra empresa e outros que também vão potenciar o aparecimento de conflito (laboral);

5. Nestas estruturas organizacionais "facilmente" identificamos diferentes estilos de gestão e (sobretudo) de liderança (em muitos casos dentro da mesma estrutura organizacional). Se associarmos a isso a dificuldade e diferença de níveis assimilação por parte dos trabalhadores e não trabalharmos esse aspecto, podemos "inconscientemente" estar a potenciar a génese ou "alimentar" situações de conflito laboral; 

6. Quando as expectativas dos trabalhadores são (reiteradamente) ignoradas, proteladas ou subavaliadas, existe também uma elevada potencialidade de surgirem situações de conflito laboral;

Mas se conhecemos as causas! ainda assim trata-se de uma realidade que dificilmente é  admitida e assimilada dentro das organizações e em particular pelos serviços da administração pública (a todos os níveis), o que levanta a seguinte questão:

Será que o conflito organizacional poderá ser resolvido ou minimizado?
Eu acredito que sim! Passando pela definição e implementação de uma estratégia de comunicação ao nível da gestão de recursos humanos de forma transversal por toda a estrutura orgânica. 

Mas Como?algumas pistas...:
1.  Estruturando e implementando uma estratégia de comunicação o mais aberta possível;
2.  Criar mecanismos para interpretação e sentir a organização, prestar atenção aos sinais verbais e não verbais dos diferentes serviços e trabalhadores;
3.   Permitir a expressão de sentimentos a todas as partes envolvidas no conflito laboral;
4. Dar uma resposta efectiva às necessidades das estruturas e trabalhadores e sobretudo Reconhecer as suas necessidades e preocupações;
5. Criar mecanismos isentos de escuta das diferentes estruturas e trabalhadores para permitir a introdução da mediação e negociação no conflito;

Concluindo, o caminho da gestão de conflitos laborais na administração pública passa inevitavelmente pela implementação efectiva do termo negociação, ainda mais quando as técnicas são conhecidas e os problemas estão identificados.

Se não se pratica... vá lá saber-se porquê!

Fernando Cristino Marreiro
Sociólogo
Deputado Municipal PSD Lagos


18/07/2014

LAGOS - COMISSÃO ESPECIALIZADA DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, ORÇAMENTO E FINANÇAS, ECONOMIA E TURISMO, PLANEAMENTO ESTRATÉGICO E PATRIMÓNIO MUNICIPAL

No dia 16 de Julho de 2014, foi criada no âmbito das competências da Assembleia Municipal de Lagos, a Comissão Especializada de Administração Municipal, Orçamento e Finanças, Economia e Turismo, Planeamento Estratégico e Património Municipal, para o mandato 2013/2017.



A comissão tem a seguinte constituição:

Fernando Cristino Marreiro – (PSD) (Coordenador);
Carlos Glória – (LCF) (Secretário);
António Marreiros – (PS)
Paulo Morgado – (PS)
Duarte Nuno Rio – (PS)
Rui Araújo – (PSD)
José Manuel Freire – (CDU)
José Alberto Baptista – (TSL)
José Santos – (BE)

Oportunamente voltarei a este assunto!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD Lagos
Membro da Assembleia Distrital PSD Algarve

17/07/2014

ESTRELA DESPORTIVA DE BENSAFRIM! VOLTA A TER DIRECÇÃO...

Um grupo de sócios onde me incluo decidiu avançar para Direcção desta colectividade, depois de ponderar a actual realidade em que se encontra o Estrela Desportiva de Bensafrim.

Constituição dos novos corpos sociais:


MESA DA ASSEMBLEIA:
Presidente: Fernando Cristino Marreiro
Vice-Presidente: Luís Bacalhau
Secretário: Mário Dâmaso

DIRECÇÃO
Presidente: António José Martins
1.ºVice-Presidente: Rui Coelho
2.ºVice-Presidente: José Ernesto
3.ºVice-Presidente: Susana Vieira
Tesoureiro: Luís Bravo
Secretário: André Correia
1.º Vogal: Augusto Luís
2.º Vogal: José Luís Rosado Vieira
3.º Vogal: Vasco Lourenço
4.º Vogal: José Vicente Vieira
6.º Vogal: João Cabrita

CONSELHO FISCAL:
Presidente: Alberto Lourenço
Vice-Presidente: Carlos Figueiredo
Relator: José Santos




23/05/2014

MENDES BOTA - O ÚNICO ALGARVIO COM POSSIBILIDADES DE SER ELEITO!

MENDES BOTA 
O ÚNICO ALGARVIO COM POSSIBILIDADES DE SER ELEITO PARA O PARLAMENTO EUROPEU!



Domingo não fique em casa! VÁ VOTAR... pela EUROPA, por PORTUGAL e sobretudo pelo ALGARVE!

Fernando Cristino Marreiro
Membro da Assembleia Distrital do PSD ALGARVE  

01/05/2014

LAGOS - PROPOSTAS DO PSD APROVADAS NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS

Os eleitos do PSD na Assembleia Municipal de Lagos, na sequência da visita efectuada pelo Concelho, apresentaram três propostas de melhoria na reunião de 28 de Abril, para que a Assembleia Municipal delibera-se no sentido de se resolver com urgência, a:

1.Substituição da sinalização obsoleta ou deteriorada na união das freguesias de Bensafrim e Barão de São João;
2. Conservação e manutenção das vias municipais;
3.  Falta de manutenção em equipamentos desportivos;

As propostas foram APROVADAS POR MAIORIA com os votos a favor do PSD, Todos Somos Lagos , Lagos Com Futuro, Bloco de Esquerda e CDU, tendo o Partido Socialista votado contra.

Sr. Presidente da União das de Freguesias de Bensafrim e Barão de S.João VOTOU CONTRAalegando que "nós tínhamos chegado atrasados" pois já tinha tratado desses assuntos. Tenho pena que o seu entendimento relativo às propostas do PSD tenha sido esse, quando afinal estávamos ao lado dele reforçando a sua posição junto da Câmara, porque se trata de uma deliberação da Assembleia Municipal que vincula órgão executivo Câmara Municipal na resolução daqueles assuntos.

Enfim o sentido democrático da coisa!...


Fernando Cristino Marreiro
Membro da Assembleia Municipal pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD
Coordenador do Gabinete de Estudos PSD Lagos


Anexo – PROPOSTAS:

Documento 1


Documento 2


Documento 3

08/04/2014

ESTÁ AÍ O NOVO QUADRO COMUNITÁRIO DE APOIO (2014-2020), HÁ QUE REFLECTIR!…


Muito se tem falado do novo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), muitas são as palestras, muitas são as opiniões, muitos são os erros do passado (…) mas também é verdade que muito se tem feito com os apoios comunitários. Sabemos que as grandes linhas de orientação deste novo quadro comunitário são para o “empréstimo” assente em pressupostos de retorno e não para o “empréstimo” a fundo perdido, bem como está orientado para as empresas em detrimento das políticas públicas.

Sendo um objectivo de enorme relevância canalizar os fundos comunitários para investir, dinamizar, desenvolver as empresas e sobretudo no que se refere à criação de emprego. Considero que ao nível das políticas públicas seria importante ou mesmo crucial manter algumas orientações do QREN que agora termina. Nomeadamente ao nível da inclusão social, regeneração urbana, educação e formação e sobretudo introduzir (ou explorar) um eixo de intervenção que me parece  muito importante para os próximos anos, ou seja a sustentabilidade de (alguns) equipamentos que foram construídos com a ajuda de fundos comunitários e que agora dificilmente poderão continuar a funcionar.

No plano da inclusão social é importante considerar o actual cenário de crise e a austeridade que vivemos, onde as ajudas do QREN poderiam assumir um papel determinante ao nível do combate à pobreza. Isto numa óptica de descentralização dos fundos comunitários nas IPSS e Autarquias (Redes Sociais, Gabinetes de Inserção Profissional, etc.). Potenciando assim nestes organismos a componente de desenvolvimento local que lhes está inerente, porque são estas estruturas que conhecem melhor a realidade social e sobretudo as famílias mais necessitadas dentro do actual cenário de crise económica.

Relativamente à regeneração urbana há que reconhecer a aposta e o trabalho desenvolvido ao abrigo do último QREN (FEDER e FSE), mas por exemplo, no caso de Lagos e nomeadamente ao nível dos centros históricos, este novo quadro comunitário poderia (continuar…) a apoiar de forma abrangente intervenções ao nível da renovação das redes de abastecimento de água e esgotos. São investimentos necessários e que muitas autarquias, não têm verbas e muitos menos receitas para investir na renovação destas infra-estruturas, que são essenciais para manter a qualidade de vida dessas zonas.

Os apoios comunitários na educação e formação, vão continuar e outra coisa não seria de esperar. Pois além da necessidade do aumento das qualificações, a aposta em “novos” conceitos formativos, como cursos de dupla certificação de nível IV deve ser reforçada, ou mesmo, dar maior ênfase em intervenções prioritárias como o caso o Programa Formação Algarve.

Ao nível da formação profissional era muito importante direccionar os vários programas de formação também para os licenciados, o facto de ter “habilitações a mais” não deve determinar a participação dessas pessoas nos cursos. Pois se considerarmos variáveis como as actuais taxas de desemprego, a fraca saída para o mercado de trabalho de muitos cursos, ou ainda, o aumento de licenciados, é expectável que muitos licenciados tenham que (re)direccionar ou mudar o seu projecto vida para outras áreas que não a da licenciatura.

Por último a questão da sustentabilidade de (alguns) equipamentos, que foram construídos com a ajuda de fundos comunitários e que agora dificilmente poderão continuar a funcionar. Esta é uma realidade que neste momento  está espalhada por todo o país, sabemos que muitos dos casos tiveram a sua génese na ausência de planeamento e com conceitos de gestão estratégica ignorados. Mas a agora temos que saber lidar com as estas situações, ainda mais quando muitos dos equipamentos estão construídos e a funcionar!...

Se considerarmos que  QREN teve um papel fundamental no investimento público, agora, é o momento de repensar e sobretudo ponderar a continuidade desses investimentos. Mas penso que seria importante o novo quadro comunitário (re)direccionar alguns dos fundos ainda disponíveis para o investimento público, para um eixo de intervenção ao nível da sustentabilidade de alguns dos equipamentos construídos.

Muito haveria para dizer sobre o novo QREN, muito haveria para dizer sobre as verbas contempladas por regiões!
Enfim voltarei ao assunto um dia destes...

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD - LAGOS
Membro da Assembleia Distrital do PSD ALGARVE


14/03/2014

PSD LAGOS - ORGANIZA WORKSHOP PARA DISCUTIR IDEIAS SOBRE A PROTECÇÃO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

WORKSHOP


No próximo dia 21 de Março (Sexta-Feira), pelas 21 horas, no Centro Cultural de Lagos, sobre "Protecção dos animais domésticos" - Uma iniciativa do PSD LAGOS com a presença do Deputado Cristóvão Norte e com a intervenção de duas Associações de Protecção dos Animais...ENTRADA GRATUITA



Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD/Lagos
Membro da Assembleia Distrital do PSD/Algarve
Coordenador do Gabinete de Estudo do PSD/Lagos

31/01/2014

PLANO E ORÇAMENTO DA UNIÃO DAS FREGUESIAS DE BENSAFRIM E BARÃO DE S.JOÃO…UM IMBRÓGLIO POR RESOLVER!

Depois de ter assistido à reunião extraordinária de 17 de Janeiro da Assembleia da União das Freguesias de Bensafrim e Barão de S.João, andei a reflectir se deveria escrever sobre esse assunto ou não! Mas como fiquei deveras “incomodado” com o que lá se passou, decidi pronunciar-me dentro do quadro de responsabilidade política que tenho como deputado municipal.

Começo por enquadrar os leitores que se tratou de uma reunião extraordinária para a apresentação, discussão e votação do plano de actividades e orçamento, que não foi nada pacífica, foi mal conduzida e o ambiente não foi o melhor, pois os nervos de muitos dos intervenientes políticos da noite estavam à flor da pele, inclusive ainda não percebi porque existiu um ponto de ordem relativo à intervenção do público se a reunião era extraordinária!

Mas dada essa possibilidade ao público, decidi intervir sobre dois assuntos relativos a Bensafrim:

1.    Alertei a Mesa da Assembleia e o Executivo da Junta de Freguesia para a necessidade urgente de se procurar ajudar na resolução do “problema directivo, de gestão e de falta de transparência directiva” que se passa no Estrela Desportiva de Bensafrim, o que prejudica em todas as frentes a prática desportiva, lúdica e cultural desta localidade. Pois para quem não sabe o Estrela Desportiva de Bensafrim sempre foi o “motor” desta localidade e sobretudo dessas gentes, daí a minha preocupação com o que lá se passa!

2.    Em campanha política todos os partidos, inclusive o PSD, se propuseram a resolver o problema dos “armazéns” localizados junto ao parque urbano de Bensafrim, daí o meu apelo para que a junta de freguesia reforce a sua actuação em torno desta questão, porque para quem não sabe aquele edificado neste momento pode “vir abaixo” de acordo com o plano pormenor de Bensafrim (afirmações politicas do Ex. presidente da Câmara e também Técnicas em reunião de Assembleia Municipal no anterior mandato). Conhecendo que o processo de revisão do plano é possível ao fim de três anos! Recomenda-se à Junta de Freguesia que “faça o trabalho de casa” sobre esta situação e esclareça os proprietários.

Não houve resposta ou observação às questões que coloquei, ou seja, só obtive o silêncio de quem comanda os destinos da União das Freguesias… fiquei com a sensação de como diz o povo…quem cala consente!
(…)
Relativamente ao ponto de ordem do dia: Plano de Actividades e Orçamento (cujos links para consulta estão disponíveis neste blog), fiquei desiludido, pois estava à espera de um documento de orientação estratégica para a União de freguesias de Bensafrim e Barão S. João, onde deveria ter sido alicerçado um conjunto efectivo de objectivos para o ano de 2014, até porque a recente reforma administrativa e novo quadro legal de competências o obriga. Mas não! Ficamos a conhecer uma mera listagem, sem prioridades estabelecidas, que não passa de um manifesto de intenções onde a maioria das iniciativas não tem qualquer cariz inovador. A “lista de intenções”apresentada pelo Executivo da União de Freguesias, não traduz qualquer objectivo estratégico, pois em vez de estabelecer prioridades e objectivos, opta por enumerar uma lista de intenções, que sem pôr em causa a sua necessidade, acaba por tornar o plano pouco credível e de certo modo irrealista pelo grau de subjectividade inerente a muitas das intenções que estão no plano de actividades.

Considero a posição política do PSD como correcta face aos documentos apresentados, porque a falta de rigor, de diálogo e até criatividade, não dá espaço para o benefício da dúvida, daí que a opção de votar contra dos eleitos do PSD (Bensafrim e Barão S.João) foi politicamente e eticamente irrepreensível do ponto de vista político. Contudo reconheço toda a legitimidade democrática ao Executivo da União das Freguesias de Bensafrim para planear e executar as suas próprias opções, assim como à Assembleia da União das Freguesias de Bensafrim e Barão de S.João nas deliberações que toma, mas as maiorias não podem significar autismo e a possibilidade de entendimento e negociação tem que estar sempre presente na discussão política.

Como nota final, alerto que o voto contra, aumenta as responsabilidades de que em está no poder Executivo da União das Juntas de Freguesia de Bensafrim e Barão de S.João, que ainda vai a tempo de reformular os documentos e convocar os partidos para nova discussão e consequente aprovação do plano e orçamento.

A uns e outros recomendo como principio a “inteira disponibilidade de intervir”, com propostas concretas que possam contribuir para o desenvolvimento destas localidades, porque sem plano e orçamento o cenário não é o melhor!

Fernando Marreiro
Deputado Municipal

Membro da Assembleia Municipal de Distrital do PSD