O que é o conflito?«Conflito é o processo que começa quando uma parte percepciona que frustrou a outra ou está prestes a frustrar algo que lhe diz respeito.»
Kenneth Thomas
Kenneth Thomas
Como em outras organizações o conflito na administração pública assenta em determinadas formas de estar, interesses ou objectivos, tendo na oposição outras formas de estar, interesses ou objectivos. É a oposição ou o desacordo existente dentro ou entre trabalhadores, grupos, equipas, serviços, departamentos e politicas que origina e alimenta o conflito nestas estruturas.
E porquê o conflito na administração pública?
E porquê o conflito na administração pública?
Quando estudamos ou para quem conhece bem este tipo organizações, por si só, a forma como elas estão estruturadas originam situações e ocorrências de potenciais situações de conflito.
Principais causas por mim identificadas!
1.São estruturas constituídas por trabalhadores que estão interligadas por hierarquias diferentes de acordo com as suas funções e responsabilidades, daí o emergir de conflitos;
2.Quando existe um grande distanciamento hierárquico aumentam os problemas de comunicação organizacional, quase sempre ao nível da perda da partilha da informação e consequentemente problemas ao nível do desempenho organizacional;
3.Se a estratégia organizacional (visão, missão, objectivos) está mal definida ou de deficiente implementação provoca o denominado «choque hierárquico» originando com isso conflito;
4.A interpretação da organização no plano dos recursos humanos vai mais além do que um simples local de trabalho (Ex. transporte do problemas pessoais para dentro das organizações que potenciam conflitos);
5.Diferentes estilos de gestão e de liderança praticados dentro da mesma organização e em muitos casos dentro da mesma estrutura organizacional, somando-se a isso a dificuldade e diferença de níveis assimilação por parte dos trabalhadores;
6.Expectativas dos recursos humanos ignoradas, proteladas, subavaliadas e em muitos casos também as dos cidadãos (cliente);
2.Quando existe um grande distanciamento hierárquico aumentam os problemas de comunicação organizacional, quase sempre ao nível da perda da partilha da informação e consequentemente problemas ao nível do desempenho organizacional;
3.Se a estratégia organizacional (visão, missão, objectivos) está mal definida ou de deficiente implementação provoca o denominado «choque hierárquico» originando com isso conflito;
4.A interpretação da organização no plano dos recursos humanos vai mais além do que um simples local de trabalho (Ex. transporte do problemas pessoais para dentro das organizações que potenciam conflitos);
5.Diferentes estilos de gestão e de liderança praticados dentro da mesma organização e em muitos casos dentro da mesma estrutura organizacional, somando-se a isso a dificuldade e diferença de níveis assimilação por parte dos trabalhadores;
6.Expectativas dos recursos humanos ignoradas, proteladas, subavaliadas e em muitos casos também as dos cidadãos (cliente);
Todos sabemos que conflitos organizacionais são uma inevitabilidade! Que tem que ser assimilada pela organização a todos os níveis. Na administração pública a criação de condições para gerir esses interesses, necessidades, sensibilidades e pontos de vista diferentes é urgente pois o conflito organizacional caminha lado a lado com isso, ainda mais no actual momento de crise em que as reformas na administração pública são inevitáveis.
Conflito organizacional do ponto de vista teórico:
Conflito organizacional do ponto de vista teórico:
Transportando a teoria para prática o conflito surge sempre quando o ponto de vista de outra pessoa é diferente do nosso, associando-se depois a questão da manipulação, agressividade e inclusive a recusa de posições, onde o desejo subjacente é sair vencedor da situação.
Pergunto? O conflito organizacional poderá ser resolvido antes de atingirmos o patamar da “violência”?
Claro que sim! Definindo e implementado uma estratégia de comunicação ao nível da Gestão de Recursos Humanos assente no dialogo e abertura de toda a organização de forma a permitir a introdução e reflexão entre as partes envolvidas no conflito…
Como?
1.Estruturando e implementando uma estratégia de comunicação o mais aberta possível;
2.Criar mecanismos para interpretação e sentir a organização (prestar atenção aos sinais não verbais dos diferentes serviços e estratos de recursos humanos);
3.Permitir a expressão de sentimentos a todas as partes envolvidas no conflito;
4.Dar uma resposta efectiva às necessidades das estruturas e trabalhadores;
5.Reconhecer as necessidades e preocupações das estruturas e trabalhadores;
6.Criar mecanismos isentos de escuta das diferentes estruturas e trabalhadores para permitir a introdução da mediação e negociação no conflito;
Como?
1.Estruturando e implementando uma estratégia de comunicação o mais aberta possível;
2.Criar mecanismos para interpretação e sentir a organização (prestar atenção aos sinais não verbais dos diferentes serviços e estratos de recursos humanos);
3.Permitir a expressão de sentimentos a todas as partes envolvidas no conflito;
4.Dar uma resposta efectiva às necessidades das estruturas e trabalhadores;
5.Reconhecer as necessidades e preocupações das estruturas e trabalhadores;
6.Criar mecanismos isentos de escuta das diferentes estruturas e trabalhadores para permitir a introdução da mediação e negociação no conflito;
Estou convicto que o caminho da gestão de conflitos na administração pública passa inevitavelmente pela implementação efectiva do termo negociação, ainda mais quando as técnicas são conhecidas e os problemas estão identificados…
Não se pratica vá lá saber-se porquê!
Fernando Marreiro
Fernando Marreiro
Deputado Municipal PSD - Lagos
Gostei imenso desta publicação,agora a administração publica não têm tempo para ler mas deviam , continue amigo Fernando pois na minha opinião está no bom caminho .
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