20/06/2012

LAGOS – O “MEU CANDEEIRO” PODE CONTINUAR A DAR O SEU CONTRIBUTO…

Há uns meses atrás fui alertado por um vizinho, que a zona das nossas habitações é a única da rua que dá contributo para a redução da factura municipal com a electricidade. De facto nunca tinha reparado nessa situação mas é VERDADE! Expliquei-lhe a necessidade de tais medidas e que concordava com as mesmas quer como munícipe ou como de deputado municipal.
Mas factos são factos e neste tipo coisas os critérios aprovados têm que ser seguidos, não podem ser uns num local e outros noutro local. Já questionei quem de direito mas tudo continua na mesma?... Fiquei sim! a saber em plenário da Assembleia Municipal pela boca do Sr. Presidente da Câmara que a factura da EDP paga pela câmara subiu!!!! Mesmo depois de se desligar tantas luminárias.
No que se refere à minha rua por mim o “meu candeeiro” pode continuar a dar o seu contributo para a diminuição do consumo, agora no mínimo aplique-se os critérios de forma uniforme!




Fernando Marreiro

Deputado Municipal PSD

1 comentário:

  1. O ARTIGO QUE NÃO ME DEIXARAM PUBLICAR EM JORNAL ESTÁ AQUI:

    “UM ESCANDALO CHAMADO FUNDAÇÃO”

    Como todos sabem as fundações têm um importante papel na nossa sociedade.
    A maior parte dessas fundações têm como objectivos nobres, prestarem solidariedade, desenvolvimento tecnológico ou filantropia. Temos alguns bons exemplos como por exemplo, a Fundação Champalimaud, uma das melhores do mundo na área da Luta contra o cancro ou a Fundação Francisco Manuel dos Santos na área editorial ou a Fundação Caixa Geral de Depósitos no apoio às artes.
    O financiamento destas fundações normalmente é feito com capitais próprios, que tem como relevância uma boa fiscalidade ao serviço das respectivas empresas fundadoras das fundações, ou seja, a sua existência serve a maior parte das vezes para reflectir despesas nos balanços das respectivas empresas fundadoras.
    Claro que não é nenhum crime esta prática habitual, porque na sua essência as fundações estão ao serviço de causas nobres. Infelizmente nem todos os exemplos são bons. O caso mais conhecido é da famosa “Fundação Mário Soares”.
    Esta Fundação paga totalmente com dinheiro dos contribuintes (entre 2008 e 2010 o Estado pagou 1.275,995€ e à sua esposa pagou, no mesmo período 498,776,25€) na realidade não exerce uma actividade nobre, solidária, ou de serviço público. O orçamento do Estado todos os anos cede uma verba a esta fundação. A única actividade conhecida desta “famosa” fundação é uns encontros que o Dr. Mário Soares realiza com umas personalidades do seu agrado.
    Numa altura que se fala em contenção de despesas e onde houve um corte de 10% em todos os ministérios, manter este valor no orçamento geral do Estado é um crime de lesa a pátria. Num período onde a taxa de desemprego está próxima dos 16% e o desemprego entre os jovens ronda os 36% toda a prioridade de qualquer governo deve ser combater o desemprego. Todo o dinheiro é pouco para atingir este objectivo em prol da pátria. Se o Dr. Mário Soares quer uma Fundação e tem, todo o direito de a ter, que a financie com capitais próprios e não recorrendo ao Estado.
    Em democracia o poder mantém-se de várias formas depois de alguns políticos ocuparem vários cargos importantes, e no caso concreto o Dr. Mário Soares, que foi Ministro, Primeiro-Ministro e Presidente a sociedade em que todos vivemos sente-se na obrigação cívica e moral em apoiar esses políticos depois de exercerem os seus cargos públicos. Esta ideia nobre, pois estamos a falar de uma personalidade política com uma importância histórica grande, que entre outras coisas, fez a descolonização, a entrada de Portugal na União Europeia e a Luta contra o Comunismo na altura do PREC.
    Este dever moral da sociedade portuguesa, justificou-se enquanto houve dinheiro para sustentar esta fundação. Mas agora a situação actual em que o nosso País se encontra é verdadeiramente dramática e obriga a prioridades mais necessárias à nossa sociedade.
    Todas as Fundações que entrem no orçamento geral do Estado que não estejam ao serviço da solidariedade não devem ser financiadas por dinheiros vindos do Estado.
    Ao Estado compete defender quem na realidade mais necessita e não esbanjar dinheiro em fundações que para o povo português nada dizem.
    É importante os nossos governantes terem coragem política para cancelar estes financiamentos, a fundações que não estão ao serviço da solidariedade.
    Mais uma vez reafirmo que todo o dinheiro é pouco para combater o desemprego e ajudar os que mais precisam.
    Se o financiamento desta fundação continuar a existir, na actual profunda crise financeira, onde todos os ajustes financeiros são essenciais, a existência da fundação Mário Soares é um escândalo.

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