O termo vulgarizado “Jobs for the Boys”, que constantemente somos bombardeados no dia-a-dia, resume-se ao significado do favorecimento de uns em detrimento de outros!... Hoje em dia é um termo banalizado, vulgarizado e sobretudo “mal visto” pela sociedade em geral, pois está conotado e centralizado quase sempre em razões de preferência política independentemente do partido.
Mas será errado existir razões de preferência política para quem governa? Certamente que não!
O problema é que a prática dos “Jobs for the Boys” obedece a uma lógica de confiança política, diga-se em muitos casos dúbia e reveladora de um desconhecimento do desempenho profissional, ético e moral dos escolhidos que é confrangedora.
Tenho visto e acompanhado desde que ando na politica (1990), casos em que a essa preferência não vai mais além do que uma oportunidade de premiar o compadrio, o que me leva a questionar? Onde fica a capacidade de trabalho, o conhecimento, a inteligência, a experiência de vida, a intuição e visão, a capacidade de inovação e liderança e sobretudo a ética e moral que uns «boys» têm e outros não!...
Desde que respeitados (diria satisfatoriamente) os parâmetros atrás referidos, seria lógico e aceitável nomear para cargos de confiança política os denominados «boys». Porque também é verdade que para estes cargos existe quase sempre a necessidade de se (re)definir um rumo ou uma estratégia politica a vários níveis hierárquicos, onde o facto da confiança politica é parte essencial para garantir a execução das politicas traçadas por quem governa.
Diria que, “Jobs for the Boys” sim! mas com ponderação e bom senso!... e já agora de preferência para os melhores e mais bem preparados!
Fernando Marreiro
Deputado Municipal PSD
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