30/06/2015

PSD - Declaração Politica - PROPOSTA DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LAGOS


Declaração Politica
PROPOSTA DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LAGOS

Vimos pelo presente informar sobre posição política do PSD Lagos, no âmbito da apreciação e votação da proposta do Plano Diretor Municipal de Lagos, transmitida hoje na Assembleia Municipal de Lagos, na declaração que abaixo se transcreve.
Hoje, dia 26 de Junho de 2015, é mais um daqueles dias que ficará na história do município de Lagos, pois volvidos praticamente 13 anos voltamos a discutir a aprovação do Plano Diretor Municipal.
Para trás, ficam inúmeras razões e posições sobre o facto de Lagos ser o único município do país sem Plano Diretor Municipal, importando de facto refletir sobre os motivos que conduziram às vicissitudes desta demora porque, volvidos estes anos, subsiste a legalidade duvidosa sobre a anulação do anterior PDM, e há quem defenda no meio académico ligado ao direito do urbanismo que foi um erro, e sobretudo, uma má anulação. Também não foi pacífica a questão da “retoma”, termo escolhido pelo Partido Socialista para a condução e continuação dos trabalhos relativos ao Plano Diretor Municipal, escolha que para muitos foi um erro, pois se tivéssemos optado por iniciar um novo plano teríamos certamente esperado menos tempo.
Relativamente à fase da participação pública, os eleitos do PSD manifestaram a sua opinião sobre o PDM em sessão destinada aos Membros da Assembleia Municipal, mas ficamos com algumas dúvidas que gostávamos de partilhar com as restantes bancadas da Assembleia Municipal.
Dificilmente conseguimos assegurar um amplo processo de participação pública, assente na transparência e sobretudo na possibilidade dos cidadãos poderem influenciar, ou não, o processo de decisão referente ao Plano Diretor Municipal, quando o mesmo já estava definido e balizado ao entrar nessa fase, ou ainda, quando se pertente que os planos de hierarquização inferior, que estão aprovados no concelho, venham a determinar em larga medida a gestão operacional deste Plano Diretor Municipal, o que por si só, limitou e limita a participação pública no documento em discussão.
O PSD considera que estamos perante um instrumento que terá como um dos principais fatores críticos de sucesso, a sua eficiência ao nível da mediação e do contacto com dos problemas reais das populações, versus oportunidades e expectativas, que o próprio PDM cria. Damos como exemplo, para uma determinada situação, a interpretação do PDM pode ser uma, mas os planos de pormenor que estão aprovados podem definir outra, prevalecendo de acordo com art.º 4.º do regulamento, os planos em vigor em detrimento das disposições do PDM. Estes são aspetos que certamente limitaram, e sobretudo, inviabilizaram uma maior participação pública e irão certamente continuar a limitar.
Nas sessões públicas que assistimos, foi referido mais que uma vez que o arrastamento do desenvolvimento do próprio PDM, arrastou consigo a especulação, ou o conhecimento à priori das suas áreas de desenvolvimento, originando a concentração das mesmas, por coincidência ou não, em um ou dois promotores imobiliários. Naturalmente que estes e outros aspetos, quando ficam no ar e não são rebatidos ou desmontados, quer pela estratégia politica ou, pela argumentação técnica, colocam e irão continuar a colocar em causa a eficiência do próprio PDM no curto, médio e longo prazo. Dificilmente se pode falar de um verdadeiro e transparente ordenamento do território se isto de facto aconteceu, ou quando estas “nuvens cinzentas” ficam no ar. Para nós, enquanto membros desta Assembleia, são aspetos que deveriam ter sido clarificados pela Câmara Municipal.
Relativamente ao relatório de ponderação importa refletir sobre os seus dados: 1.127 Downloads de documentos, 188 Participações sendo destas validadas 137 ficando 51 de fora por terem sido rececionadas fora do prazo, 66% Participações das rececionadas foram sobre o Morro da luz. Das 51 não validadas 49 também incidiram no Morro da luz.
Na intervenção que fizemos na sessão destinada aos Deputados municipais, no campo das Unidades Técnicas Operativas (UTOP), referimos que a Unidade Técnica que abrange o Miradouro da Luz era uma opção da responsabilidade única do Executivo Socialista, com a qual não concordávamos pelo previsto para aquela zona. A participação pública deu-nos razão, pois foi a situação que mais participações teve. Contudo, verificamos que a mesma se mantém, assumindo no entanto o Executivo Socialista a responsabilidade de gerir urbanisticamente de forma equilibrada essa UTOP, situação que consideramos razoável.
Consideramos que estes resultados são o reflexo de que neste PDM, a relação com a população não foi suficientemente aprofundada, nomeadamente, ao nível das preocupações e opiniões, porque mais que ninguém, são as pessoas que conhecem o território. Para nós, esta participação pública é o reflexo de que estratégia politica em matéria de ordenamento do território no nosso Concelho não foi, ou não é, suficientemente clara para o cidadão ou, talvez ainda se encontre por definir.
O PSD, além de se debruçar sobre a participação pública, também fez uma leitura deste PDM orientada para as questões de operacionalidade do próprio plano a qual se debruça sobre os aspetos, positivos e negativos, que reconhecemos a este instrumento de gestão do território.
Temos muitas dúvidas como enquadrar este Plano Diretor Municipal. Se, como de 1.ª Geração, dado o desfasamento temporal de 13 Anos ou, até mesmo pela relação que estabelece com os planos de hierarquia inferior, o que contraria o novo quadro legislativo, o qual vincula as autarquias, os cidadãos e as empresas ao Plano Diretor Municipal.
Um exemplo disso é o que estipula o Decreto - Lei 31/2014 de 30 de Maio no art.º 82.º n.º3, ou seja, passou a haver apenas duas classes de solo: solo rústico e solo urbano. Deixou de existir a classe de solo urbanizável. Na prática, limitou-se a expansão urbana e a expectativa de urbanizar, criando-se mais capacidade para reabilitação, terminou-se com a perpetuação da expectativa de urbanização, ou seja, com os direitos constituídos das zonas urbanizáveis.
Em Lagos, o facto de agora existirem planos sobrepostos relativos ao mesmo solo, não nos conduzirá necessariamente a um bom planeamento e sobretudo, ajudará à confusão, no mínimo, no período legal de adaptação à nova legislação. Outro exemplo é a recente atualização da legislação referente ao RGEU (Regulamento Geral das Edificações Urbanas), que já está em vigor, o qual deveria ter sido enquadrado ou, previsto neste PDM, de forma mais efetiva, no que se refere à possibilidade de legalização do edificado que a revisão do diploma permite. Mesmo que a Câmara Municipal remeta esses aspetos para atual regulamentação municipal, não serve de justificação, e temos sérias dúvidas da sua legalidade.
Consideramos portanto que, o alinhamento legislativo que a retoma do PDM se viu obrigada, por lei, deveria ter levado em consideração esses novos paradigmas da gestão territorial, e outros como: simplificação de procedimentos, redução de prazos, simplificação de tramitações em matéria de acompanhamento e concertação, etc.
Este novo paradigma legislativo também introduz o fomento à cooperação intermunicipal, passando esta figura a estar prevista, como Plano Diretor Intermunicipal (PDI), que habilita os municípios, que assim o queiram, a dispensar o PDM, desenvolvendo antes planos numa lógica intermunicipal. Este PDM deveria ter procurado introduzir ou reforçar esta perspetiva supramunicipal, nomeadamente, ao nível das Terras do Infante, e com isso ganhar ou potenciar o desenvolvimento económico a uma escala muito superior, e sobretudo, aproveitar uma região que pela sua natureza geográfica, histórica e cultural, já se encontra demarcada.
Mas além dos aspetos negativos que referimos, também reconhecemos aspetos positivos a este novo Plano Diretor Municipal, considerando de enorme relevância, a necessidade urgente de termos um PDM, pois o novo paradigma legislativo está aí, o que torna este instrumento de planeamento e gestão do território indispensável para o progresso do nosso concelho. Mesmo sabendo que o processo não termina aqui, pois o Município de Lagos têm três anos para integrar no novo PDM, as regras que hoje estão dispersas por vários planos, programas e diplomas legais, bem pior seria, não ter plano e ser-nos decretado medidas preventivas.
Como exemplo, o facto da necessidade urgente de definição e qualificação dos locais de interesse para investimento, nomeadamente, ao nível dos Núcleos de Desenvolvimento Económico (PIN) e Núcleos de Desenvolvimento Turístico (PIM), pois todos nós sabemos que investidores existem, e como é óbvio, não podemos ficar mais tempo à espera de uma decisão e condenar ainda mais Município de Lagos.
Depois de analisarmos o PDM com alguma profundidade, também seria redutor, considerar que o mesmo não introduz alguns aspetos inovadores alinhados com a nova legislação, como por exemplo: a aposta na ruralidade qualificada e a orientação para a sustentabilidade ambiental, em torno da requalificação urbanística. São estes aspectos que nos levaram a considerar que o plano tem elasticidade e capacidade de resposta suficiente, no curto/médio prazo, para várias situações, que consideramos cruciais para o desenvolvimento do Município, destacando mais uma vez os aspetos que procuram valorizar as potencialidades existentes no nosso concelho, nomeadamente, meio urbano versus meio rural.
Damos também como exemplo, a perspetiva positiva que trás e introduz para a construção em terrenos agrícolas ou, as unidades técnicas operativas que enquadra (Ex. UTOP das colinas verdes, UTOP do Pincho, UTOP Montinhos da Luz).

Concluímos:
Relativamente à importância de termos um Plano Diretor Municipal aprovado, não temos quaisquer dúvidas. Não menos importante, é a responsabilidade para quem tem de o aprovar, como nós membros desta Assembleia Municipal. Não foi uma tarefa fácil para nós chegarmos a um sentido de voto coerente, justo, e sobretudo, orientado para o melhor para Lagos e para os Lacobrigenses, procurando respostas para interpretar os porquês de um passado longo, marcado pela falta de PDM.
Procuramos identificar as necessidades do presente e perspetivar o futuro de Lagos com, ou, sem aplicação deste Plano Diretor Municipal. Fizemos todo esse trabalho porque enquanto políticos, não podemos ser acusados de ausência de rigor, falta de responsabilidade ou estratégia política em matéria de ordenamento do território, sobretudo, quando estamos a falar de um Plano Diretor Municipal leva cerca de 13 anos a concretizar.
Nesse sentido, e defendendo a participação pública, iremos propor a seu tempo, que se crie nesta Assembleia uma equipa política de acompanhamento do Plano Diretor Municipal, dentro do quadro de responsabilidades que a nova legislação prevê para as Assembleias Municipais. Pois consideramos essencial que o PDM esteja ancorado numa estratégia política alargada, de forma a não ser encarado apenas como uma formalidade técnico jurídica ou, como se de um simples regulamento administrativo tratasse, e com isso, justificar-se o injustificável em matéria de ordenamento do território, com as realidades encontradas junto das populações.
Assim, considerando os prós e contras para Lagos, chegamos à conclusão que enquanto membros desta Assembleia Municipal eleitos pelo Partido Social Democrata, temos a responsabilidade de credibilizar politicamente este PDM, assumindo perante os cidadãos de Lagos o compromisso de exigir rigor, transparência, e sobretudo, apoiar e garantir a participação pública durante a vigência deste PDM.
A bancada do PSD congratula-se com o chegar ao fim da elaboração do PDM, estando o Município de Lagos de parabéns. Uma palavra de apreço ao corpo técnico externo e interno da Câmara Municipal que desenvolveu o Plano Diretor Municipal, ao Governo PSD/CDS, pela vontade e disponibilidade que teve, em querer viabilizar este documento, nos vários organismos da administração central descentralizada, deixando uma palavra à CCDR Algarve.

Nesse sentido, o PSD vai viabilizar o Plano Diretor Municipal, ABSTENDO-SE na votação do mesmo.
Lagos, 26 de Junho de 2015

Os eleitos pelo PSD
Rui Machado de Araújo
Fernando Cristino Marreiro
Adélia Fuzeta
Joaquim Azevedo

Fernando Ramos Bernardo

20/05/2015

LAGOS: (ROTUNDA DA...) CARAVELA DITADA AO ABANDONO OU AO ESQUECIMENTO!...

Este equipamento de arte pública nunca foi pacífico quanto à sua localização e funcionamento!... mas de uma coisa estou certo, quando está a funcionar dá cor a Lagos.



Como um importante fotógrafo a definiu «Mais uma obra-prima dos nossos arquitectos, uma caravela de água transformada em rotunda na entrada da cidade a representar a história da cidade de Lagos dos descobrimentos portugueses». Ou ainda pelo site da câmara, «Situada no Rossio de São João, esta fonte luminosa decorada com motivos de água com a forma das velas das antigas embarcações utilizadas nas viagens dos Descobrimentos – as caravelas – simboliza o importante papel desempenhado pela cidade de Lagos durante esse período histórico, bem como a sua ligação histórica, social e económica ao mar.»
A caravela neste momento está desactivada e ditada ao abandono ou ao esquecimento desde de Outubro de 2013 . Há quem justifique essa situação com a actual crise e com a situação de debilidade financeira da autarquia!...mas isso não pode justificar tudo, mesmo que estrategicamente seja uma opção do Executivo Socialista manter este equipamento inoperacional, neste caso torna-se caricato que um cartão de visita de Lagos esteja naquele estado.
Não se percebe que uma Autarquia que tem uma receita anual na ordem de 45.000.000,00€ (ano 2014) não consiga dar resposta a esta situação, que só prestigia a imagem de Lagos em Portugal e no estrangeiro.

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal eleito pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

Fotos retiradas de:
http://www.cm-lagos.pt/portal_autarquico/lagos/v_pt PT/menu_turista/cultura/cultura_patrimonio/artistico/arte_publica/

05/05/2015

LAGOS - REFLEXÃO SOBRE O «NOVO» PLANO DIRECTOR MUNICIPAL - PARTE 2

PARTE - 2 : QUAL O ENQUADRAMENTO DO "NOVO" PLANO DIRECTOR MUNICIPAL

(ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS):

Aspectos positivos

A leitura positiva que faço deste PDM é que o planeamento e a gestão do território são indispensáveis para o concelho de Lagos, não só pelas questões legais, mas sobretudo pela necessidade urgente em definir "correctamente" os locais de interesse para novos investimentos com valor acrescentado. Nomeadamente, ao nível dos Núcleos de Desenvolvimento Económico e Núcleos de Desenvolvimento Turístico.


Este novo Plano Director Municipal tem a capacidade de resposta (no curto prazo), para algumas situações que são cruciais para o desenvolvimento do município. Pois procura valorizar algumas das potencialidades do território (meio urbano versus meio rural), destacando como exemplos, a Unidade Técnica Operativa das Colinas Verdes, Unidade Técnica Operativa do Pincho, Unidade Técnica Operativa dos Montinhos da Luz. Contudo considero que no campo destas Unidades Técnicas Operativas e pelos os anos de espera do PDM, o mesmo poderia ter sido mais ambicioso e anular Unidade Técnica Operativa do Miradouro da Luz (cuja responsabilidade territorial recai numa opção do Executivo da Câmara Municipal e do próprio Partido Socialista).

Aspectos negativos

Uma grande lacuna deste Plano Director Municipal é o facto de não introduzir ou reforçar a perspectiva supra municipal, nomeadamente ao nível das Terras do Infante e com isso ganhar ou potenciar o desenvolvimento económico a uma escala muito superior. Aproveitando uma região que pela sua natureza geográfica, histórica e cultural já se encontra demarcada.

No plano legislativo e considerando a recente actualização da legislação referente ao RGEU (Regulamento Geral das Edificações Urbanas), o novo PDM não trás qualquer linha de orientação sobre essa matéria. A titulo de exemplo, considero que a possibilidade de legalização do edificado que a revisão do diploma permite, deveria ter sido enquadrada no Plano Director Municipal (mesmo que remetendo esses aspectos para regulamentação municipal).

Tenho também muitas dificuldades em enquadrar este Plano Director Municipal dentro da sua terminologia técnica!... Será que estamos perante um PDM da 1.ª Geração? Faz sentido que assim seja devido ao arrastamento temporal da sua execução e também pela sua inexistência durante vários anos, ou até mesmo, pela relação que estabelece com os planos de hierarquia inferior. 

Mas se o novo Plano Director Municipal, introduz “algumas dinâmicas” como as UTOP, não estaremos na 2.ª Geração ? ou será que deveríamos ter um PDM inserido na 3.ª Geração de Planos?... 

A minha opinião é que se a retoma (elaboração) deste PDM obrigou que se efectua-se um vasto alinhamento legislativo, o qual nos remete para "os novos paradigmas da gestão territorial". Se esses novos conceitos estão assentes em objectivos estratégicos (de eficácia, eficiência e qualidade), cuja operacionalidade está ancorada na simplificação de procedimentos, na redução de prazos, na simplificação de tramitações quer em matéria de acompanhamento ou de concertação, etc... talvez tivesse sido possível "construir" um Plano Director Municipal de 3.ª Geração em 3 ou 4 anos... sem a figura da tal "retoma" que o Partido Socialista, tanto fez questão de seguir e que nos conduziu a mais de 12 anos de espera e a sermos o único município de Portugal sem PDM.  

Conclusão

Se este PDM é importante para o nosso Concelho, não menos importante é para quem tem a responsabilidade de o votar… não vai ser uma tarefa fácil!... Procurei respostas para interpretar os porquês de um passado (longo) marcado pela falta de Plano Director Municipal!... Procurei identificar as necessidades do presente e visionar o futuro de Lagos com a aplicação deste Plano Director Municipal, pois enquanto político e cidadão tenho essa obrigação!

Considero que este Plano Director Municipal deveria estar ancorado numa estratégia política alargada e não apenas encarado como uma formalidade técnico/jurídica ou como de um simples regulamento administrativo se trata-se, justificando-se assim o injustificável em matéria de ordenamento do território, e sobretudo as realidades encontradas junto das populações.

Concluindo que a votação deste documento pela a Assembleia Municipal de Lagos encerra um ciclo especulativo, muitas vezes abusivo e penalizador em matéria de ordenamento do território para Lagos. Situação que se manteve durante anos, sem qualquer justificação técnica para anulação do anterior Plano Director Municipal e com um processo de retoma que até aos dias de hoje ainda não se sabe bem o seu enquadramento.

O que posso dizer sobre a minha posição final relativa ao PDM de Lagos!... Será com elevado sentido de responsabilidade e importância que ponderarei a minha votação a este instrumento de ordenamento do território para Lagos. Mas também será dentro do quadro de representante eleito pelo Partido Social-Democrata e sobretudo respeitando a sua matriz ideológica e política que votarei este instrumento de ordenamento do território para Lagos.

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal eleito pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

LAGOS – REFLEXÃO SOBRE O «NOVO» PLANO DIRECTOR MUNICIPAL – PARTE 1 Ler em : http://de-lagos-a-bensafrim.blogspot.pt/2015/04/lagos-reflexoes-sobre-o-novo-plano.html

foto de Lagos retirada do site: lagoselect.com

21/04/2015

LAGOS - REFLEXÃO SOBRE O «NOVO» PLANO DIRECTOR MUNICIPAL - PARTE 1

É inequívoco que o planeamento do território é uma necessidade, mas também e inequívoco que qualquer plano deve satisfazer as necessidades actuais e futuras dos habitantes de um determinado local, e neste caso de Lagos.

Com os diferentes planos já existentes no Concelho e com este PDM em particular, certamente que as várias equipas técnicas procuraram estabelecer e respeitar as regras essenciais para a ocupação e uso do solo, objectivando a qualidade de vida das populações e sobretudo a sustentabilidade e equilíbrio dos diferentes recursos e potencialidades existentes no concelho.

Mas porque demorou tanto tempo!... Tanto tempo que agora na altura da aprovação, tenho dúvidas se o mesmo não colide com a estratégia de desenvolvimento que o mesmo prevê (traça) para o Concelho… 

PARTE - 1: REFLEXÃO SOBRE A PARTICIPAÇÃO PÚBLICA:

Dou como exemplo esta última fase referente à participação pública… e Pergunto:
Como é que podemos assegurar um amplo processo de participação pública, assente na transparência e sobretudo na possibilidade dos cidadãos poderem influenciar ou não o processo de decisão referente o PDM, se o mesmo está definido e balizado?

Nas sessões públicas que assisti e após algumas intervenções, foi referido mais que uma vez que o "arrastamento" do desenvolvimento do próprio PDM, arrastou consigo a especulação, ou o conhecimento à priori das suas áreas de desenvolvimento, originando a concentração das mesmas, por coincidência ou não, em um ou dois promotores imobiliários. Afirmaram alguns intervenientes que foi por “adivinhação”, que se adquiriram esses terrenos e não outros… naturalmente que estes e muitos outros aspectos colocam e irão continuar a colocar em causa a eficiência do próprio PDM a curto, médio e longo prazo. Dificilmente se pode falar de um verdadeiro e transparente ordenamento do território se isto de facto aconteceu!

Mas ainda dentro da esfera da participação pública, Pergunto:
Que influência terá essa participação no actual plano?
Qual o tratamento que é dado à participação, alguma coisa será (poderá ser) alterada?
Quantas participações públicas existiram?
Quais as tipologias de participação?
Quais os domínios temáticos?
Quais as preocupações dos cidadãos?
Esses dados serão levados em conta em futuras revisões? Qual a é vinculo que existe para que isso aconteça?

Pelo que li do documento, pela recolha de opiniões que tenho efectuado junto de especialistas e também do cidadão comum, não coloco em causa a formalidade técnico-jurídica do PDM e muito menos a sua necessidade para o Concelho. Mas neste momento tenho a sensação, se não mesmo convicção que após tantos anos de elaboração, que ele carece de um elevado deficit de envolvimento das populações, sobretudo ao nível do seu planeamento... e porquê?

Se for verdade que existem aspectos que pela sua natureza de “adivinhação” colocam em causa o próprio PDM, não tenho dúvidas que estamos perante um instrumento que terá como um dos principais factores críticos de sucesso, a sua eficiência ao nível da medição do contacto com os problemas (reais das populações), versus oportunidades que temos no concelho (…ao nível da gestão do território). Nomeadamente quando planos de hierarquização inferior determinam em larga medida a gestão operacional do próprio PDM … penso que a opção deveria ter sido a harmonização, mas com o PDM a prevalecer.

Essa relação não foi suficientemente aprofundada, nomeadamente ao nível das preocupações e opiniões, porque são as pessoas que conhecem o território, são elas que muitas vezes que nos orientam para as soluções. Não podemos "é ficar isolados" apenas e só nos pareceres técnicos, temos que “Questiona-los?”… Claro que isto ainda tem mais reflexo, quando a estratégia politica em matéria de ordenamento do território não é suficientemente clara ou se encontra ainda por definir…

Continua...


Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital PSD - Algarve

07/04/2015

PROPOSTAS DO PSD - BALANÇO DAS DELIBERAÇÕES DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS

«Na reunião de 23 de Fevereiro de 2015 a Assembleia Municipal de Lagos realizou um balanço das suas DELIBERAÇÕES.»

No caso do Partido Social Democrata para além do trabalho desenvolvido em todas reuniões da Assembleia Municipal de Lagos em 2014,  a nossa bancada apresentou quatro grandes propostas (3 aprovadas por maioria e 1 por unanimidade). Nesta reunião fomos esclarecidos pelo Executivo Socialista  que lidera a Câmara Muncipal, que apesar de volvido um ano a debilidade financeira da autarquia não permitiu (ainda) qualquer intervenção ou então (tivemos) poucas intervenções...

De referir que quando apresentamos as propostas na Assembleia Municipal em 2014, foi-nos transmitido que estávamos atrasados no diagnóstico destas situações e que o assunto já estava a ser tratado!...enfim, fica o impacto visual cerca de um ano depois, com a certeza que o PSD vai  continuar a "exigir" o cumprimento das deliberações da Assembleia Municipal... a bem das populações!»
Os Eleitos pelo PSD:
Composição da Bancada do PSD na Assembleia Municipal de Lagos:
http://www.am-lagos.com/amlagos/optab03/gmdeputados/index.asp?id=13
Radiografia do Post com Links de suporte e consulta:
1.O trabalho apresentado neste blog resultou da intervenção do PSD na reunião da Assembleia Municipal realizada no dia 23 de Fevereiro de 2015 e inserida no Ponto – 2 Informação sobre a execução, pela Câmara Municipal, das deliberações da Assembleia Municipal de Lagos:
http://www.am-lagos.com/amlagos/ficheiros/editais/Edital%20SO%2023-02-2015.pdf
2.Deliberações da Assembleia Municipal efectuadas às propostas apresentadas pelo PSD em 2014:
2.1. Informação nº 2/am/2014 sessão ordinária de Abril/2014 (pag.13 e 15):
http://www.am-lagos.com/amlagos/ficheiros/deliberacoes/Informacao%202-AM-2014.pdf
2.2 Informação nº 4/am/2014 sessão ordinária de Setembro/2014 (pag.8 e 9):
http://www.am-lagos.com/amlagos/ficheiros/deliberacoes/Informacao%204-AM-2014.pdf
2.3. Ata n.º 5/2015 - reunião pública ordinária, realizada em 4 de Março de 2015 (Intervenção do Dr. Nuno Serafim (Vereador PSD) sobre o assunto pag.3) e da Sr.ª Presidente da Câmara e Sr.º Vereador (pag.4 e 5):
http://cm-lagos.com/balcaovirtual/ficheiros/actas/Ata05-2015.pdf
 

13/03/2015

LAGOS - PSD PROPÕE NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL A APLICAÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO DE UNIDADES PRODUTIVAS NO CONCELHO DE LAGOS

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DO REGIME ESPECIAL DE REGULARIZAÇÃO DE UNIDADES PRODUTIVAS NO CONCELHO DE LAGOS

Tendo entrado em vigor o Decreto-lei 165/2014, de 5 de Novembro, em 2 de Janeiro de 2015, o qual visa a regularização de unidades produtivas, nomeadamente «Estabelecimentos e explorações sem título válido de instalação ou exploração ou exercício de actividade, incluindo as desconformes com os IGT vinculativos dos particulares ou servidões administrativas e restrições de utilidade pública», e «Estabelecimentos e explorações com título válido cujas alterações ou ampliações não sejam compatíveis com os IGT vinculativos dos particulares ou servidões administrativas e restrições de utilidade pública», com aplicação «Às indústrias extractivas e transformadoras elencadas no anexo I do SIR (Sistema de Indústria Responsável) aprovado pelo D.L. n.º169/2012, de 1 de Agosto, às actividades pecuárias, às operações de gestão de resíduos e à revelação e aproveitamento de massas minerais».

Esta legislação especial, define que, quando na instrução e pedido regularização esteja em causa alguma desconformidade com os Instrumentos Gerais do Território (IGT), vinculativos dos particulares, que o pedido deve ser instruído com deliberação fundamentada de «reconhecimento de interesse público municipal na regularização do estabelecimento ou instalação emitida pela Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal». Considerando que os pedidos de regularização devem ser apresentados no prazo de um ano, a contar da data da entrada em vigor do presente decreto – lei (2 de Janeiro de 2015), os eleitos do PSD na Assembleia Muncipal reconhecendo os potenciais efeitos e vantagens deste diploma legal, propuseram que a Assembleia Municipal delibera-se recomendar à Câmara Municipal que:
 
1.Face ao cadastro existente na Câmara Municipal e ou, através de um levantamento no território municipal, se estabeleça o diálogo com potenciais visados no sentido de se regularizar as situações passíveis de regularização;
 
2. Promova a divulgação do actual regime especial de regularização de unidades produtivas por todo o território municipal.

A proposta baixou à Comissão Especializada de Administração Municipal, Orçamento e Finanças, Economia e Turismo, Planeamento Estratégico e Património Municipal, da Assembleia Municipal de Lagos (ver documento).


Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

20/02/2015

COMISSÃO ESPECIALIZADA DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL… REUNIU COM A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOS!

A Comissão Especializada de Administração Municipal, Orçamento e Finanças, Economia e Turismo, Planeamento Estratégico e Património Municipal da Assembleia Municipal de Lagos, reuniu ontem (20 de Fevereiro de 2015) com a Presidente da Câmara Municipal de Lagos, onde foram abordados temas como:
  •  A estrutura orgânica municipal;
  • Quadro pessoal da Câmara Municipal de Lagos;
  • Investimentos privados no Concelho de Lagos;
Na minha qualidade de Deputado Municipal eleito pelo PSD, várias vezes tenho manifestado publicamente o meu alinhamento com a transparência politica e sobretudo com a obrigação que os políticos têm em informar quem os elegeu, daí pertinência deste “post” com o resumo da referida reunião:
  1. No futuro próximo não há qualquer intenção de reorganização dos serviços municipais (Estrutura Orgânica) por parte da Câmara Municipal;
  2. Recentemente foram renovadas as comissões de serviço da classe Dirigente (Técnica) da Câmara Municipal de Lagos por mais 3 Anos;
  3. Entre 2013 e 2014 houve uma redução significativa do quadro de pessoal da Câmara Municipal de Lagos, através de aposentações e rescisões (82 trabalhadores), sendo o quadro de pessoal actualmente composto por 661 trabalhadores (destes 128 trabalhadores estão afectos ás escolas);
  4. Estão previstos alguns investimentos privados no Concelho de Lagos, sobretudo de iniciativa estrangeira, mas que aguardam a aprovação do Plano Director Municipal pela Assembleia Municipal de Lagos (que encontra actualmente em discussão pública);
Devo salutar a forma cordial, respeitadora e de grande amplitude democrática em que a reunião decorreu, quer como as diferentes forças politicas pautaram o seu trabalho, quer na forma esclarecedora, frontal e aberta como as questões foram respondidas pela Sr.ª Presidente da Câmara.

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal (PSD) e Coordenador da Comissão de Administração Municipal, Orçamento e Finanças, Economia e Turismo, Planeamento Estratégico e Património Municipal 

29/01/2015

LAGOS - POSIÇÃO POLÍTICA! ... E ANÁLISE DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E DO ORÇAMENTO PARA 2015

A 2.ª Sessão de Reunião Ordinária de Dezembro de 2014 da Assembleia Municipal de Lagos, teve como ponto principal: APRECIAÇÃO E VOTAÇÃO DAS PROPOSTAS DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO E DE ORÇAMENTO PARA 2015.

Como primeiro comentário sobre esta Sessão da Assembleia Municipal, fica o elogio à presença do público que lá esteve que não sendo muito, demonstra que ainda temos cidadãos interessados em “participar” activamente no que o município lhes diz respeito.

Relativamente à minha posição política sobre os documentos em discussão, optei pela ABSTENÇÃO, sendo esse sentido de voto suportado pela orientação política da Comissão Politica da Secção do PSD/Lagos.

Sendo claro no que se refere à justificação do meu sentido de voto, informo os leitores do Blog de Lagos a Bensafrim, que analisei cuidadosamente as propostas das GRANDES OPÇÕES DO PLANO E DO ORÇAMENTO PARA 2015 apresentadas pelo Executivo Socialista, de forma suportar a minha intervenção na Assembleia Municipal, da qual ressalto o seguinte:

1. O Executivo Socialista escolheu e definiu como linhas estratégicas para 2015: Sustentabilidade, Qualidade e Solidariedade, referi na minha intervenção que me parecia uma boa escolha e perfeitamente enquadrável com as necessidades actuais do nosso concelho. Contudo relativamente ao alinhamento das GOP com as linhas estratégicas traçadas pelo Executivo Socialista, o mesmo é de difícil percepção, em determinados casos não existe esse reflexo nos documentos apresentados, ou seja, as linhas estratégicas para 2015 apresentadas no documento não são perceptíveis ao nível de materialização operacional quando descemos a estrutura orgânica municipal ou analisamos o orçamento.

2. De uma forma geral as linhas estratégicas para 2015 apresentam uma ruptura com as cinco dimensões definidas nas Grandes Opções do Plano (GOP) de 2014. Contudo reconheço que a unidade orgânica ligada à educação e cultura (DECCAS), contraria o que referi em 1, pois fez o alinhamento das linhas estratégicas de 2015 com as dimensões definidas em 2014, transportando para dentro das GOP o alinhamento com a estrutura orgânica municipal desse sector.

3. Como é do conhecimento geral em Lagos e sobretudo ao nível das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal, temos sido confrontados várias vezes com situações referentes ao canil municipal. Alertei e critiquei o Executivo socialista para o facto de ter analisado os documentos e não ter encontrado uma única linha de orientação para a protecção animal, situação lamentável atendendo ao que se vive actualmente ao nível do canil municipal.

4. Relativamente ao orçamento que apresenta um valor de 46.332.885,00 €, significando uma redução de 15% em relação a 2014, resumi esse facto ao que o próprio documento nos diz na pagina 38 – “Ao nível de investimento municipal, procurou assegurar-se o investimento em áreas fundamentais da actividade municipal, limitando-se a dar continuidade a projectos já iniciados e a garantir a cobertura financeira a despesas obrigatórias e compromissos já assumidos, tal como ficou preconizado no PAEL (Programa de Ajuda às Autarquias Locais)”. Se de facto existe uma redução de 15% em relação a 2014… Questiono-me? Se não tivesse aparecido a lei dos compromissos ou não estivesse obrigado o município a respeitar legalmente o PAEL, sob pena de ser penalizado… como é que seria? Continuaríamos a aprovar orçamentos na ordem dos 70.000.000,00, quando efectivamente temos uma receita na ordem dos 40.000.000,00, (Porque foi este o cenário que se verificou em Lagos durante anos a fio na gestão socialista), de tal ordem que nos conduziu à actual situação de condicionamento ou falta de autonomia financeira.

5. No que se refere ao orçamento para 2015, questionei ainda o facto do mesmo sofrer de alguma falta de transparência, pois não é "ingenuamente" que aparecem cerca de 7.300.000,00 (Sete Milhões e Trezentos Mil Euros) em rubricas denominadas de: OUTROS, no mínimo exigíamos uma nota explicativa sobre estas rubricas.

Concluindo, estamos perante umas Grandes Opções do Plano e de um Orçamento para 2015, vinculados à realidade do elevado endividamento que a Câmara Municipal de Lagos está actualmente, penso que existia algum espaço de manobra para rever algumas taxas e impostos no sentido de não penalizar os cidadãos.

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal eleito pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

20/01/2015

PROPOSTA DO PSD LAGOS -"AUMENTO DA QUALIDADE DA TRANSPARÊNCIA MUNICIPAL" - APROVADA POR UNANIMIDADE PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

A proposta da bancada do PSD Lagos apresentada na Assembleia Municipal de Lagos, sobre a necessidade do aumento da qualidade da transparência municipal foi aprovada por unanimidade.

Ver em Link:



Fernando Cristino Marreiro

Deputado Municipal eleito pelo PSD

09/12/2014

LAGOS – RUÍNAS DO CICLO PREPARATÓRIO DO ROSSIO S.JOÃO FRUTO DA “DESREGULAÇÃO POLITICA” PRATICADA ATÉ AO LIMITE.

Na qualidade de  Deputado Municipal eleito pelo PSD, escolhi escrever algumas notas sobre as RUÍNAS DO ANTIGO CICLO PREPARATÓRIO DO ROSSIO DE S.JOÃO, por se tratar de uma situação actual e confrangedora com a qual os Munícipes desta cidade têm que conviver sem saber bem porquê!...
A recuperação do antigo ciclo preparatório (na altura) custava à autarquia cerca de 4.000.000 Euros (Quatro milhões de euros), a nova Escola Tecnopolis, que veio substituir o ciclo preparatório, custou cerca de 11.000.000,00 Euros (Onze milhões de Euros): O terreno: 4.600.000,00 Euros, a escola 4.674.999,50 Euros, as infra-estruturas 1.200.000,00 Euros, o projecto das mesmas 70.746,00 Euros, trabalhos a mais 10.797,57 Euros e falta o valor do projecto da obra), com a agravante que ficamos com um equipamento abandonado, vandalizado e que qualquer intervenção que seja lá efectuada irá trazer mais custos para a autarquia.  

Esta situação é reveladora que a estratégia de desenvolvimento que o  Partido Socialista  escolheu para Concelho foi assente num planeamento constantemente ignorado ou (mal previsto), cujo resultado está à vista de todos os Lacobrigenses… Diria que temos equipamentos, mas o preço que pagamos é cerca de duas vezes mais!

O caso em torno da deslocalização do antigo ciclo preparatório para a Tecnopólis é a confirmação de que “desregulação política” existe, está identificada e foi praticada até ao limite, com custos onerosos para os cidadãos Lacobrigenses. Mas poderíamos também considerar a relação custo beneficio  do parque de estacionamento do anel verde, obra da frente ribeirinha, edifício de serviços do Chinicato agora abandonado, entre outras zonas e equipamentos no Concelho que levaram grande parte dos cerca de 480.000.000 (quatrocentos e oitenta milhões de euros) "recolhidos" em 12 anos (receita média anual na ordem dos 40 milhões), ficando ainda uma divida de cerca de 54.000.000 (cinquenta e seis milhões de euros) e cerca de 70.000.000 (setenta milhões de euros) de compromissos… que naturalmente terão e certamente serão pagos!

Hoje constatamos que o tão apregoado desenvolvimento sustentado que “nos venderam” como certo e garantido! não saiu do papel... mas o politicamente grave é que não se ligou aos alertas e nem às propostas da oposição (da esquerda ou da direita). Chego à conclusão que muitos dos protagonistas do “famigerado desenvolvimento de Lagos”, nunca conseguiram entender o significado do termo sustentabilidade, a sua abrangência e sobretudo a sua importância para a cidade, condenando “taxativamente” o presente e o futuro de todos nós por vários anos!

Concluindo que é urgente encontrar uma solução para antigo espaço do ciclo preparatório, considerando que o mesmo deverá ser objecto de intervenção, requalificação, venda e ou demolição…mas assim não pode continuar!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD Lagos
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve

“COLÓQUIO SOBRE AS POTENCIALIDADES DA AGRICULTURA” – BENSAFRIM (LAGOS)

Assembleia de União das Freguesias de Bensafrim e Barão de S. João através da Comissão para o Desenvolvimento de Bensafrim e Barão S. João, realiza no próximo dia 13 de Dezembro de 2014 (pelas 15.00 horas) no Estrela Desportiva de Bensafrim o: 

“Colóquio Sobre as Potencialidades da Agricultura”






Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital PSD Algarve

04/12/2014

PSD LAGOS - Sessão de Esclarecimento do Orçamento de Estado em Lagos

Politica participativa perto dos cidadãos.

Portugal acima de tudo!



Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital PSD Algarve

26/09/2014

FREGUESIA DE BENSAFRIM (LAGOS) FOI CONTEMPLADA COM “NOVO ATERRO” MUNICIPAL

O que visitei  hoje em plena Vila Bensafrim, (mais propriamente na Zona Verde, atrás do complexo desportivo) é  uma afronta à cidadania, ao ambiente, a quem paga impostos, ao bom senso… se não mesmo um caso de saúde pública!

Há uma semana atrás fui alertado em Lagos pelos moradores desta zona  para esta situação, comprometi-me na altura que na qualidade de Membro da Assembleia Municipal eleito pelo PSD iria ao local ver o que se passava e consequentemente agir em conformidade, fica o registo fotográfico deste "novo" local de depósito de "lixos":





Se não se pode recolher todos os dias, então faça-se ou improvise-se uma zona de transferência para que os Munícipes e a Junta de freguesia possam depositar em condições controladas os “lixos” que lá costumam colocar, agora assim não!

Faltou apenas referir que foram vistos neste local, pelos concidadãos que moram nesta zona, umas ratazanas do tamanho invulgar que julgaram ser coelhos vindos da reserva de caça que faz “fronteira” com a dita lixeira. Fica o registo em 25 de Setembro de 2014…Aguardamos a acção de limpeza e fiscalização dos serviços competentes!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado municipal eleito pelo PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD Algarve