31/05/2013

FELIZ DIA MUNDIAL DA CRIANÇA PARA TODAS AS CRIANÇAS!


A primeira recordação que tenho do Dia Mundial da Criança remonta ao ano de 1977 (com sete anos). Nesse dia entre outras actividades a Câmara Municipal de Lagos teve como iniciativa um grande piquenique na Freguesia de Bensafrim, mais propriamente no Sítio do Vale da Vinha, onde participaram todas as escolas do Concelho. 

Esse dia persiste na minha memória, pois foi simplesmente um dia maravilhoso dominado pela amizade, pela partilha, pela simplicidade e ingenuidade própria das crianças. Nesse dia brincamos, jogamos e corremos muito, inclusive participamos numa (grande)prova de atletismo.


Ás vezes existem pequenas coisas que nos deixam recordações magníficas para a toda a vida, lembro-me de nesse dia a minha mãe ter colocado na mochila uma sobremesa fabulosa que ainda hoje adoro! Um simples pudim boca doce de morango que eu e o João Landeiro devoramos em dois segundos…
Enfim! Memórias de um “simples” piquenique comemorativo de um Dia Mundial da Criança, onde o conceito comunidade e unidade social estava bem marcado nos adultos e muito bem transmitido às crianças.
FELIZ DIA MUNDIAL DA CRIANÇA PARA TODAS AS CRIANÇAS!
Fernando Marreiro
Deputado Municipal PSD
Membro da Assembleia Distrital do PSD

08/05/2013

"POLÍTICOS E DIRIGENTES PAPEIS E RESPONSABILIDADES"

Há algum tempo a esta parte que tento acompanhar o desempenho da classe dirigente em alguns organismos descentralizados do aparelho do estado (no plano regional e local) e de facto estou estupefacto com  a  ignorância, o compadrio, o deixa andar ou a "perseguição" que se faz a quem não pensa ou alinha com determinadas culturas organizacionais, ou tão simples, quer trabalhar para contribuir e dignificar o próprio estado ou diria a região o país.

Importa referir que esses dirigentes são nomeados pela classe política, que "vezes sem conta é enganada pela força do cartão político" ou por outro tipo de influências, que não avaliando aspectos imprescindíveis para um cargo de dirigente, com as competências técnicas e sociais, a visão do dirigente para futuro da organização, o  espírito de missão, o grau de honestidade, a capacidade de contagiar e inovar, o  planeamento e muitos outros aspectos fundamentais nas questões de liderança...

Mas se os políticos “falham” nas nomeações dos dirigentes, de uma forma natural estão a condenar a sua própria estratégia, que até pode ser muito boa mas "não desce" até ao povo. Vezes sem conta fica barrada ou estagnada na estrutura organizacional intermédia por questões de posição, ou diria de perpetuação do “status” da classe dirigente, que ao defender a sua “capelinha” contagia toda a sua hierarquia no sentido que lhe dá mais jeito, ou seja manter o lugar a todo o custo, seja com “Deus” ou com o “Diabo”. 

Questiono-me? Se compete aos políticos a definição da estratégia, o rumo, a orientação e em cada 4 anos são julgados por isso, ou então têm limitação de mandatos… Porque será que os dirigentes são «quase» sempre os mesmos? Conheço casos que hoje estão no organismo A, ontem estavam no B, muitas vezes com desempenhos “medianos” ou até mesmos negativos, sem respeitar a estratégia que lhes foi delegada (porque a liderança obriga aos pressupostos enumerados no segundo parágrafo). 
Concluindoconsidero fundamental que  os dirigentes nomeados tenham que efectivamente liderar a estratégia  definida pela classe política. Mas também têm que prestar contas, têm que ser avaliados de forma rigorosa, objectiva, transparente (onde para o SIADAP 2 previsto para a classe dirigente) e sobretudo têm que incorporar o espírito de  visão e missão, que supostamente deveria estar subjacente à  nomeação, porque essa (também) assenta em pressupostos de confiança política.

Fernando Cristino Marreiro
Sociólogo

28/04/2013

DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E SEGURANÇA NO TRABALHO

Hoje de acordo com as orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT) celebra-se o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho que visa a promoção da prevenção dos acidentes de trabalho e doenças profissionais a nível mundial. 

Em Portugal, desde de 2001 que neste dia passou a ser comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho.
 Alguns dados para reflexão:

«Segundo estimativas da OIT, das cerca de 2,34 milhões de mortes por ano no trabalho, 321.000 são devidas a acidentes. As restantes 2,02 milhões de mortes são causadas por vários tipos de doenças relacionadas com o trabalho, o que corresponde a uma média diária de mais de 5.500 mortes. Trata-se de uma realidade inaceitável e de todo indigna de um mundo que se pretende justo e humano.»

Hoje dia 28 de Abril de 2013 é importante reflectir sobre esta temática, mas mais importante é o agir do amanhã, onde a implementação efectiva de uma cultura de segurança tem que estar associada à actual filosofia de gestão estratégica das empresas.

Os empregadores e trabalhadores não podem (continuar) ignorar esta problemática!

E porquê?

Porque é  imprescindível estabelecer, diria inserir nas empresas a GESTÃO da Segurança, Higiene do Trabalho, não só pelo papel que tem na manutenção de ambientes de trabalho saudáveis e produtivos, mas sobretudo pelo seu contributo na valorização contínua do termo trabalho (nas suas mais variadas envolventes). Destacando que neste momento de crise os Recursos Humanos, mais que nunca são parte primordial para o sucesso de qualquer organização.

A Gestão Estratégica da Segurança e Higiene do Trabalho tem que ir além da constante e continuada identificação de perigos e avaliação de riscos nos locais de trabalho (instalações, trabalhadores e postos de trabalho), que sendo fundamental, mas não chega. Esses riscos têm que ser geridos de forma integrada nas várias actividades das empresas, para que sejam efectivamente controlados através da sua minimização ou eliminação.

Concluiria considerando que a promoção da prevenção dos acidentes de trabalho e doenças profissionais é fundamental, diria imprescindível para a criação de uma cultura de segurança… mas não menos importante é também o assumir de uma atitude organizacional de natureza estratégica, pró-activa, onde o empenhamento, o envolvimento e a motivação quer de empregadores como trabalhadores são fundamentais para a implementação e execução de uma efectiva política de Segurança e Higiene no Trabalho.

Um bom Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho para todos!
Fernando Cristino Marreiro
Deputado municipal PSD / Lagos 
Membro da Assembleia Distrital PSD /Algarve

02/04/2013

PSD LAGOS - REUNIÃO ORDINÁRIA DIA 6 ABR. 2013 - SÁBADO

No próximo dia 06 de Abril de 2013(Sábado) pelas 21 horas, o PSD /Lagos vai reunir em Assembleia de Militantes (Sessão Ordinária), com seguinte ordem de trabalhos:

1-Autárquicas 2013;
2-Análise da situação politica Local,Regional e Nacional;
3-Outros assuntos de eventual interesse;

 
 
Fernando Cristino Marreiro
 


24/02/2013

UMA PERSPECTIVA DE CONSOLIDAÇÃO,CRESCIMENTO E COESÃO!

O PSD tem vindo a realizar por todo o país um programa de conferências sob o tema Consolidação, Crescimento e Coesão. Por motivos de ordem profissional não pude estar presente no encontro de Faro, mas dada a actualidade e pertinência do tema, decidi escrever este post reflexivo com uma perspectiva muito própria sobre esta problemática.
 
Relativamente ao termo CONSOLIDAÇÃO orçamental, após ter efectuado uma leitura transversal do documento «20 Meses de Reformas», não restam dúvidas do esforço que o governo e a maioria dos portugueses estão a fazer para salvar o seu país. Mas! todos os dias na rua vou ouvindo amigos, conhecidos ou desconhecidos e começo a ter mais certezas que dúvidas que o país não aguenta mais austeridade, esta tem que forçosamente estagnar ou diria mesmo abrandar. Porque o cidadão comum não acredita na recuperação económica e muito menos numa economia onde o desemprego não para de subir e a própria União Europeia prevê um cenário idêntico para 2014.
 
Considero que a CONSOLIDAÇÃO orçamental só será possível se caminhar lado a lado com a COESÃO social e neste momento esse equilíbrio está em causa, bem como a fragmentação social é iminente sob pena de se perder a estabilidade na sociedade, nas empresas e nas famílias. A focalização económica e as reformas que a consolidação orçamental obriga são neste momento excessivas para a maioria dos portugueses, colocando em causa a equidade necessária na conjugação da consolidação com a coesão. Inclusive o termo bem-estar e inclusão social são dos temas mais abordados pelos portugueses na rua, onde também é visivel que  o desespero “descontrolado” de muitos portugueses cresce, ao invés da confiança e da esperança que são cada vez menores.
 
Se é um facto que sem CONSOLIDAÇÃO orçamental e COESÃO social dificilmente atingiremos o CRESCIMENTO!!!! e aqui o governo tem razão e sobretudo encontra legitimidade para a sua actuação (mais que não seja pela pesada herança socrática que recebeu!). Contudo considero que o conjunto de políticas que estão no terreno e que têm como objectivo um maior acesso ao emprego, têm que ser mais realistas, menos burocráticas, melhor explicadas e sobretudo mais divulgadas. A título de exemplo o recente Programa Património Activo e nomeadamente a medida CEI-Património, que é simpática e tem como o objectivo a inserção de desempregados (poderia inclusive atenuar a redução exigida pela troika às autarquias),  é "inviabilizada" quer pela Lei dos Compromissos ou pelo Programa de Apoio às Autarquias (PAEL), ou seja não existe uma harmonização com aplicação prática para a maioria dos municípios.
 
Noutro campo da COESÃO é urgente ouvir os portugueses em matéria de coesão territorial, onde  temos em curso uma reforma administrativa que sendo necessária e exigida pela troika é discutível na forma, conteúdo e sobretudo na prática. No caso de Lagos, eu próprio votei contra em plenário da Assembleia Municipal à extinção/fusão das freguesias rurais (Bensafrim / Barão de S.João) por considerar um perfeito disparate. Para mim a coesão territorial sempre se assumiu como o principal garante da sustentabilidade do nosso país e é no poder autárquico  que reside o seu principal pilar de suporte, porque são as autarquias o elo de proximidade ao cidadão e sobretudo dão a resposta directa à crise que se vive actualmente, garantindo assim quer a coesão territorial como a coesão social. É por isso que tenho sérias dúvidas quanto à reforma do estado e sobretudo na actual tentativa de centralização de serviços, equipamentos e infra-estruturas que dizem ir promover ou melhorar entre outras coisas os dois tipos de coesão referidos.
 
Pois se no fim do século passado existiu a necessidade de se olhar para o êxodo rural ou para o fenómeno de migração interna para determinadas cidades e daí o aparecimento de vários equipamentos (escolas, tribunais, centros de saúde, segurança social, forças policiais, etc), neste momento com o encerramento desses mesmos equipamentos corremos o risco de potenciar nessas cidades a desorganização territorial ao invés da coesão. Isto porque o estado se endividou ao criar essa proximidade (necessária!) aos cidadãos, as famílias endividaram-se porque tinham o acesso ao sistema de saúde, ao ensino, ao emprego, ao crédito para o "sonho" da habitação própria, etc., o que  agora ao abrigo da dita “consolidação orçamental” lhes é retirado ou vedado!!!  Questiono-me, que esperança poderão ter os cidadãos dessas cidades no seu futuro? Que esperar do estado quando encerra numa cidade, num concelho os seus serviços públicos sem efectiva criação de alternativas? Quem quererá ir viver (ou continuar a viver…) nestas cidades?
 
No caso da cidade de Lagos (30.000 habitantes) ou mesmo todo o Algarve, zona turística de excelência, como é que podemos potenciar o desenvolvimento ou a vinda de investimentos e de turistas? Como é que podemos criar emprego? Como é que podemos potenciar a economia através do sector privado com a criação ou deslocalização de empresas para esta região?... isto  quando os equipamentos essenciais que iriam suportar esse desenvolvimento são extintos ou deslocalizados?
 
Muito mais haveria para dizer sobre CONSOLIDAÇÃO, CRESCIMENTO E COESÃO… que ficará para uma próxima oportunidade!

Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD – Lagos
Membro da Assembleia Distrital do PSD - Algarve

29/01/2013

LAGOS - CANDIDATOS PARA AS AUTÁRQUICAS! LEI DA OFERTA E DA PROCURA...

Com o aproximar das eleições autárquicas, um pouco por todo o país vão sendo conhecidas as candidaturas, formadas as listas, enfim definindo-se estratégias de actuação.
Relativamente às autárquicas em Lagos já apresentei aqui alguns escritos relativos ao historial e tendências estatísticas, debrucei-me sobre o perfil ideal de um potencial candidato à Câmara Municipal e ainda sobre o desempenho dos principais partidos políticos do Concelho ou seja PSD e PS desde 2009.
Em Lagos, estamos na fase da escolha dos candidatos à presidência da autarquia, começando a emergir os principais nomes oriundos das sedes partidárias. Destaco o Partido Socialista de Lagos que de uma forma consensual já escolheu a Dr.ª Joaquina Matos, apostando assim numa matriz política de continuidade, pois a candidata foi Vice-Presidente da autarquia durante dez anos (2001 a 2011). No PSD, partido onde sou militante mantêm-se o silêncio, mas sei que existe um trabalho intenso da Comissão Politica de Secção e sobretudo do seu Presidente - Dr. Rui Machado de Araújo em tentar escolher o melhor candidato para disputar o poder em Lagos com o partido Socialista.
Mas candidatos à parte, o interessante é constatar que “as campanhas” de influenciar e convencer a opinião pública (interna e externa) já se iniciaram, uns tentam afirmar-se que são as melhores opções para o cargo em disputa, outros fazem propostas e apostas para que seja aquele ou outro candidato. Neste momento tudo serve para fundamentar a escolha das candidaturas, pois desde as chamadas assessorias de base “familiar” e amigos, a estudos e sondagens “credíveis” ou ainda através do simples palpite e intuição… tudo é admitido!!!!! na lei da oferta e da procura de candidatos à presidência da autarquia.
Aqui em Lagos segue-se «ainda» o velho e desgastado principio… O que importa primeiro é o nome e depois a estratégia…  venha mas é lá o poder! e claro no fim do mandato ou mandatos logo se discute o desastre político! ou não... da escolha ou escolhas efectuadas.
 . Não seria melhor em primeiro lugar definir a estratégia política para os próximos 4 anos de gestão do município, que está condicionada pelo cumprimento de um PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), entre outros compromissos;
. Não seria melhor adequar essa estratégia a um determinado perfil de candidato, dado que não é um “qualquer candidato” que se encaixa na actual situação financeira da autarquia e estado do municipio;
. Não seria melhor tentar perceber o que o eleitor lacobrigense pensa de tudo isto que estamos a passar. De saber no que ainda acredita face à crise que vivemos, ou ainda quais são os valores que preconiza em relação às politicas e políticos de e para Lagos.
. É urgente que toda a “malta que anda na política” compreenda que o diálogo intenso e permanente com os eleitores é fundamental para a credibilização de um projecto politico e sobretudo para o delinear de uma estratégia do presente para o futuro de Lagos .

Mais que nunca os eleitores necessitam de conhecer a visão de futuro para Lagos,  que se pretende credível, rigorosa, mas essencialmente realista, colectiva e comunitária. Reconheço que tudo isto dá trabalho e «perda de tempo», sendo a aposta no mediatismo jornalístico ou publicitário mais rápida, mais barata e geralmente dá os «frutos» pretendidos... projectos politicos, estratégia para quê? para que servem?...

Voltarei a este assunto brevemente...
ou seja depois de conhecer as estratégias politicas para o concelho de Lagos!
Fernando Cristino Marreiro
fonte: foto retirada de http://rascunhosgouveiablogspot.pt  

12/12/2012

PLENÁRIO: PSD LAGOS - DIA 15 DE DEZEMBRO DE 2012 (SÁBADO)

No próximo dia 15 de Dezembro de 2012 (Sábado) realizar-se-á um Plenário do PSD de Lagos, pelas 15h00 na sede de Secção, sita na Rua Soeiro da Costa, n.º50, com a seguinte ordem de trabalhos:
Ponto um – Análise da situação política local, regional e nacional;
Ponto dois – Autárquicas 2013;
Ponto três – Plano de actividades e contas da secção 2013;
Ponto quatro – Outros assuntos de eventual interesse;
Se és militante marca a tua presença!

Fernando Marreiro
(Deputado Municipal)

04/12/2012

HOMENAGEM A FRANCISCO SÁ CARNEIRO

 
Esta é a minha homenagem, a um grande Líder, a um grande Politico e ao grande Homem, que foi Francisco Sá Carneiro.

Jamais será esquecido!

Fernando Marreiro
Militante
Deputado Municipal PSD - Lagos
Membro da Assembleia Distrital PSD - Algarve

29/11/2012

UMA FORMA (ACTUAL) DE OLHAR PARA A POLÍTICA!





O meu gosto pela política começou logo em criança, estávamos no princípio dos anos 80 e com oito ou nove anos corria atrás das diferentes caravanas políticas, que em tempo de eleições visitavam Bensafrim (Lagos). Recordo-me como eram concorridos todos os comícios (independentemente das forças politicas), respirava-se a esperança no futuro e sobretudo vivia-se a política com muita intensidade, expectativa e dedicação em todos os partidos.

A participação política emanava "odores" de honestidade, transparência, idoneidade e rigor, onde o respeito pelo cidadão anónimo era a principal condição da prática política, fosse qual fosse a cor partidária. 

Desde desse primeiro momento que encaro a política nessa forma e nesse conteúdo e sobretudo associada a um "mundo", cheio de ideias, dedicação, alegria, trabalho e empenhamento em prol dos outros, cuja  essência do político tem que residir no crer, nas convicções, no ideais e sobretudo na forma de estar e fazer política.

A política só evolui através de formas de estar e pensar diferentes, que devemos respeitar, debater e implementar em prol do bem comum da sociedade. Por isso quando olho para atualidade considero que existem coisas na política que não podemos colocar de lado, coisas como a esperança, o futuro, a alegria e sobretudo "as vontades" de um povo ou de uma nação, de uma cidade, de uma região ou de um país.

Todos sabemos e reconhecemos os momentos difíceis que estamos a viver no seio da credibilização politica, mas também todos já sabemos que urge mudar a forma de estar e fazer política por parte dos partidos e sobretudo de muitos políticos, independentemente das forças partidárias.

A política "tem que se reformular" na sua componente ética e moral ou caso contrário corremos um risco elevado de enfraquecimento  da nossa democracia, diria mesmo perda da democracia. Os partidos políticos têm que se «refundar» nos porquês da sua existência, têm que filtrar as suas «fileiras» ou «clientelismos», têm que se (re)encontrar ideologicamente por forma a renovar e sobretudo colocar a confiança sobre a atual desconfiança se vive!

Fernando Marreiro  
Sociólogo
Foto: Retirada de  unegroriodejaneiro.blogspot.pt

14/11/2012

CONFERÊNCIA SOBRE A ECONOMIA DO MAR - PSD ALGARVE – “A MINHA OPINIÃO”

No passado dia 9 de Novembro de 2012 estive presente na Conferência sobre a Economia do Mar organizada pelo PSD Algarve e sobretudo gostei do que ouvi relativamente ao painel: REQUALIFICAÇÃO DAS FRENTES RIBEIRINHAS, não pela exploração do tema mas sobretudo pela experiência e conhecimento sobre a temática do Dr. José Inácio (Presidente da autarquia de Lagoa).
Quanto aos restantes  painéis uma referência  ao de: TURISMOS DE CRUZEIROS apresentado por Fernando Santos, Produtor de Série "Cruzeiros" - SIC Noticias e Director InfoCruzeiros. O resto foi mais do mesmo daquilo a que estamos habituados e sobretudo fartos de ouvir, pois há pelo menos vinte anos que me “vendem” planeamento, estudos, comissões, mudança, sustentabilidade, etc., quando afinal estamos mas é estagnados, sem ou com planeamento(s) violado(s), não cumprido(s) ou seja, retórica e mais retórica que já ninguém ouve ou quer ouvir.

Como já  referi gostei da «problemática» das Frentes Ribeirinhas, referindo nesta nota  alguns aspectos que considero relevantes nesta temática:

1. De  referir a Conferência do Rio (1992), onde dentro desse contexto quer as questões ambientais, como as questões ligadas ao desenvolvimento sustentável ganharam importância através da AGENDA 21 LOCAL.;

2. Em 1993 e seguindo as orientações AGENDA 21 LOCAL, surgiu uma iniciativa orientada para as cidades denominada URBAN através 5.º programa comunitário . Essa iniciativa entre várias intervenções, teve na conferência de ALBORG (1994) o seu principal impulso, onde na altura se chegou à conclusão que «As áreas urbanas têm aumentado mais que a população», daí a necessidade de mudar e aprofundar o planeamento e sobretudo a forma de pensar as cidades, ou seja, «não num planeamento orientado pela procura, mas sim limitado pela oferta».

Tendo como pano de fundo a preocupação ambiental e sobretudo a sua sustentabilidade,  estes princípios  orientaram a criação da «CARTA DE ALBORG», que recomenda aos diferentes estados a adopção de um planeamento «estratégico» orientado por objectivos, indicadores, índices, avaliação e sobretudo a monitorização.

3. De acordo com os PRINCÍPIOS DE ALBORG (1994) e nomeadamente as 5 dimensões de um projecto comunitário denominado PROJECTO RIPROCITY (2002), as intervenções nas Frentes Ribeirinhas deveriam ser suportadas e sobretudo justificadas, pelas:
  • Transições económicas e o emprego;
  • Interesses sociais e da população (local e itinerante);
  • As novas exigências territoriais e de propriedade;
  • Qualidade ambiental e desenvolvimento sustentável;
  • Boa governância;
Concluindo que em Portugal temos boas intervenções nas Frentes Ribeirinhas, mas também temos boas "aberrações", onde certamente não foram respeitados os critérios atrás referidos e outros  considerados essenciais ao bom planeamento como os «timings» de execução, derrapagens orçamentais,  parcerias público privadas, etc.

No que se refere ainda ao planeamento andamos nós 18 anos depois da Conferência de Alborg a tentar cumprir, implementar ou reformular estes pressupostos dentro do aparelho do estado! Por aqui podemos compreender o que o Dr. José Inácio referiu na conferência sobre a actual burocracia vertical e horizontal do aparelho de estado.

Deixo um elogio à Comissão Politica Distrital pela organização desta conferência.
FernandonMarreiro   
Deputado Municipal                                                                                                                                       

08/11/2012

LAGOS – PROPOSTA DA U.T.R.A.T. PARA A AGREGAÇÃO DE FREGUESIAS

Propostas da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território para a agregação de freguesias

«A Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) funciona junto da Assembleia da República para acompanhar e apoiar o processo de reorganização administrativa territorial autárquica (artigo 13.º da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio).»

«A UTRAT, que é presidida por Manuel Lopes Porto, pode ser contactada através do email: utrat@ar.parlamento.pt

Consulta do Processo:

1.Proposta para Lagos:
http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Lagos/Lagos_Proposta.pdf

2.Pronúncia da assembleia municipal de lagos sobre a reorganização administrativa do território:
http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Lagos/ANEXO%20II%20-%20AM%20Lagos.pdf

3.Actual desenho administrativo território:
 
http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Lagos/ANEXO%20I%20-%20LAGOS.pdf

4.Futuro desenho administrativo do território:
 
http://app.parlamento.pt/utrat/Municipios/Lagos/ANEXO%20III%20-%20Lagos.pdf

 
Fernando Cristino Marreiro
Deputado Municipal PSD - Lagos
 

02/11/2012

CONFERÊNCIA EM LAGOS - "ECONOMIA DO MAR"

6ª-FEIRA | 09.11.2012 | 21h00 | Centro Cultural de Lagos

Conferência

ECONOMIA DO MAR

TURISMOS DE CRUZEIROS
Fernando Santos, Produtor de Série "Cruzeiros" - SIC Noticias e Director InfoCruzeiros

PESCA E AQUICULTURA
João Lopes, Federação de Associação de Pesca do Sul

ECONOMIA DO MAR: POTENCIAL PARA O ALGARVE
Cristovão Norte, deputado, membro da Comissão de Agricultura e Mar

REQUALIFICAÇÃO DAS FRENTES RIBEIRINHAS

José Inácio, presidente da Camara Municipal de Lagoa

Presidente do PSD/Algarve
Luis Gomes

SECRETARIO DE ESTADO DO MAR

Manuel Pinto de Abreu



Não falte e traga um(a) amigo(a)!

Fernando Marreiro
Deputado Municipal

01/11/2012

"MEDIDAS PRÓ-TRANSPARÊNCIA AUTÁRQUICA A NÍVEL NACIONAL" - QUANDO O TEMPO NOS DÁ RAZÃO!...


«Nuno Marques propõe novas medidas pró-transparência autárquica a nível nacional»
O meu amigo e companheiro de partido Dr. Nuno Marques tinha muita razão quando em 2009 propôs esta medida!... Se fosse hoje muito boa gente já tinha percebido no mínimo o alcance da mesma nos vários aspetos da vida politica e sobretudo na credibilização dos próprios políticos!

Fernando Marreiro
Deputado Muncipal PSD
___________________________________________________________________________________
 
COMUNICADO  I  Lagos, 27 de Agosto de 2009

Nuno Marques propõe novas medidas pró-transparência autárquica a nível nacional

A implementação de um conjunto de medidas para aumentar a transparência financeira dos titulares de cargos públicos autárquicos é uma das 101 medidas e ideias que a Coligação ‘POR LAGOS, COM TODOS!’, liderada por Nuno Marques, vai apresentar ao eleitorado nas eleições locais de 11 de Outubro.

Em caso de vitória nas autárquicas, todos os eleitos da Coligação PSD/CDS de Lagos obrigam-se, de modo voluntário, a cumprir determinadas regras para aprofundar a transparência e diminuir o clima de suspeição sobre a classe política, particularmente sobre os autarcas, comprometendo-se a apresentarem-nas junto da Associação Nacional de Municípios Portugueses com vista à sua instituição a nível nacional.

Com o designado PROTOCOLO TRANSPARÊNCIA SÉC. XXI, os titulares de cargos públicos autárquicos (TCPA), no período de desempenho dos cargos, terão uma única conta bancária pública e consultável “online” no “site” autárquico através da qual serão imperativamente movimentados todos os seus recebimentos.

Além dessa, constam igualmente do PROTOCOLO TRANSPARÊNCIA SÉC. XXI outras medidas pró-transparência da vida pública autárquica, tais como, todos os pagamentos dos TCPA, acima de 500 Eur, serem feitos exclusivamente através de transferência bancária e declararem, anualmente, com visibilidade “online” nos “sites” municipais, a totalidade do património pessoal, aplicações financeiras, rendimentos de pensões, etc, incluindo dos seus cônjuges.
 
Ao abrigo do PROTOCOLO, os TCPA obrigam-se, designadamente, a assinar uma Declaração atestando todos os factos patrimoniais e movimentos financeiros em que tenham intervido pessoalmente ou através de empresa sua participada, nos quatro anos anteriores à sua tomada de posse, relacionados directa ou indirectamente com a autarquia de Lagos e de valor superior a 25 000 Eur.
No que respeita ao relacionamento das autarquias com os cidadãos e empresas, o PROTOCOLO vincula ainda os TCPA, entre outras, a reportarem no “site” oficial municipal todas as aquisições, transmissões gratuitas ou onerosas e permutas de terrenos e/ou imóveis realizadas entre o Município e terceiros, com identificação dos respectivos intervenientes e montantes, e reportadas a uma anterioridade mínima de 12 anos.
No entendimento de Nuno Marques, “o PROTOCOLO TRANSPARÊNCIA SÉC. XXI providenciará um contributo muito positivo de Lagos para o tão necessário reforço da confiança dos cidadãos nos seus representantes políticos autárquicos, em geral, bem como, constituir-se-á como um factor de credibilidade que contribuirá decisivamente para o desaparecimento do tão negativo ‘clima de suspeição’ que há em Portugal contra o Poder Local, e que, infelizmente, Lagos não constitúi excepção à regra.”
Numa primeira fase, o PROTOCOLO TRANSPARÊNCIA SÉC. XXI aplica-se ao universo dos titulares de cargos públicos autárquicos que desempenhem funções a tempo inteiro e a meio tempo, não obstante não excluir a hipótese de adesão voluntária dos detentores de cargos de direcção e chefia municipais ou de administração de empresas municipais.