12/09/2011

ESTOU PREOCUPADO COM O FUTURO! DE PORTUGAL… E DE LAGOS

Não podemos continuar a ignorar ou continuar a brincar com a necessidade de sustentabilidade do aparelho do estado e em particular das autarquias locais, não podemos andar a reboco de soluções fabricadas à medida de quem «governa» esses organismos, onde em muitos casos o facilitismo, a desorientação e desregularão politica ignoram aos factos visíveis no terreno colocando em causa o bom funcionamento dessas instituições. Cada vez mais o agir com consciência e sobretudo com uma base metodológica baseada na pro-actividade, na proximidade, no planeamento associado às evidências factuais dos erros cometidos neste últimos anos, devem ser considerados com uma realidade e não ignoradas ou colocadas de lado só porque o nosso compromisso político foi este ou aquele.

Somos todos dias confrontados na rua com opiniões do tipo «a carga de impostos é cada vez mais elevada quando comparada com a qualidade dos serviços prestados…» ou o «…estado aplica mal o dinheiro público…» «os políticos não prestam… etc», devemos ter presente que a população reclama com razão, pois começa a ser insuportável pagar tantos impostos, ainda mais quando o resultado é o não crescimento, a estagnação ou o caos económico que actualmente se vive. O estado tem falta de dinheiro!...lá vêem mais impostos, a solução do problema está sempre a associada ao aumento da receita e nunca ao controlo da despesa, existem gastos que são “vergonhosos”, e aqui, por muito que nos custe admitir essas situações os políticos têm que aceitar algumas criticas.

Neste momento tudo serve de desculpa com a crise mundial, mas mesmo considerando a sua importância… estou convicto que a crise só veio acelerar o processo de «falência» dos organismos do estado e sobretudo chumbar e por a descoberto as estratégias deficientes e gastadoras pós 25 de Abril e em particular nos últimos 15 anos. O actual cenário nacional , bem como local remete-nos para a necessidade urgente de redefinição da estratégia global de gestão das organizações públicas, no caso particular das autarquias locais assume inclusive contornos essenciais para a continuidade da sua vitalidade junto das comunidades locais.

Estou preocupado com o futuro!

Fernando Marreiro
Deputado Municipal pelo PSD

3 de Setembro de 2011
foto fonte: atuleirus.weblog.com.pt

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